2008/08/27

Os Meus Pensamentos

E como não podia deixar de ser, o meu amparo... Conheci a Maria há 35 anos, mas parece que já foi há muito mais. Só quem convive connosco sabe o que passámos juntos. Entre discussões e muitas delas por motivos toscos, outras sem estarmos directamente envolvidos no assunto. Mas o que tem de se realçar é o facto de termos sempre superado as dificuldades, por que a nossa vida é sempre mais importante do que qualquer outra coisa. Sei que muitas das vezes não actuei da melhor forma, mas sempre acabamos por nos entender. E ela continua a ser o que de mais importante que tenho. A única coisa que posso fazer é agradecer toda a dedicação e carinho que dela recebi até hoje. Porque a Maria é das poucas pessoas com quem eu consigo falar, embora muitas das vezes não me consiga expressar. Ela sabe a dificuldade que tivemos, e acima de tudo, espero que ela saiba que, de todo, é a única pessoa que eu realmente considero uma amiga. No meio disto tudo, a única certeza que tenho é que ainda iria mais abaixo se a perdesse, e eu não suporto sequer pensar nisso. Que seria de mim? Acho que caía por completo. Eu sei que isto não é suficiente para mostrar o que sinto, mas eu não consigo dizer mais. Faltam-me as palavras para te descrever. Obrigada Maria Um especial agradecimento.
quarta-feira, 27 de Agosto de 2008, 10h30 Digamos que tudo começou num programa do qual eu já estou farto: Conheci a Maria exactamente através dessa coisa...começámos a falar aos poucos e a algazarra passou para os MSN. Quando conheci a Maria uma das ninhas melhores amigas, e diga-se que é por várias razões. Ela é simpática, super sociável, querida, fofa, faz-me rir quando está nos piores dos seus dias e, acima de tudo, sabe ouvir. E percebe-me, apesar de eu ser inexplicavelmente complexo. As nossas conversas no MSN passam por tudo, desde os meus problemas aos dela, desde as coisas mais parvas à maneira como os falhados devem agir em situações complicadas. Hoje, durante uma das nossas maravilhosas conversas, ela disse algo do género:"Às vezes temos pessoas que nunca foram nossas amigas."E foi das coisas com que mais concordei até hoje. Disse-lhe que substituiria a palavra "temos" pela palavra "qeremos". Porque no meu caso faz tanto sentido. Mas eu estou aqui é para lhe agradecer todo o apoio que me tem dado e, acima de tudo, a maneira como o tem feito. A Maria não é daquelas pessoas que diz "Pronto, eu compreendo, mas isso vai passar". ela tem muita energia. Talvez o que ela queira dizer seja exactamente isso, mas di-lo doutra forma. Com o coração. Ninguém está mal quando a Maria está por perto.Por tão pouco que escrevi, pelo muito que já fizeste e pelo que ainda mais vais fazer, obrigada Maria. Como uma amiga não poderia deixar de o dizer, amo-te do fundo do meu coração. Quarta-feira, 26 de Agosto de 2008, 10:05:24 É assim mesmo. Tive de vir para o meu quarto para poder colocar este post. Não queria que, visse o estado em que estou. E é batalhando na mesma música que vou escrevendo isto.Desde há muito que me tenho fartado de imensas coisas. Fartei-me dos males digentes, só davam problemas. Criei este blog para poder escrever em dias mais melancólicos, como é o caso. E continuo a bater forte e pelas mesma causas. Não sei porquê, mas, apanharam-me num dia mau. Chego a nem perceber o que se passa comigo. A vontade de explodir é tanta que hoje até já respondi mal à ninha melhor amiga, sem ela ter culpa do que quer que seja. O que me faz querer explodir ainda mais é o facto dela ter estado sempre lá para me apoiar, e eu só lhe sei responder com duas pedras na mão. -' Desculpa mana. Enfim, se calhar isto é tudo por causa das especulações, não sei. Quanto mais eu quero esquecer, acabo sempre por procurar saber se são reais ou não. Até agora, a última e maior delas todas não se confirmou, mas o medo mantêm-se. É estúpido, não sei explicar, nem quero falar no que me tem lixado por completo.Só peço a Deus que me continue a dar forças para enfrentar algo que nem eu sei do que se trata. E acima de tudo, peço para que nunca perca os meus verdadeiros amigos. São poucos, mas estão sempre lá. E esse é outro medo que eu tenho. É perdê-los.Mais uma vez, desculpa.
E a música continua a repetir-se no meu quarto, vezes e vezes sem parar.
Quarta-feira, 26 de Agosto de 2008, 11:02:26 E lá está. Ontem, pouco depois de ter escrito o meu blog. descobri que a suposição que mo levou a escrever era falsa. Apesar de já saber que assim seria, assim sempre tem sido, fiquei feliz por ver que não se ia concretizar. Hoje é um novo dia e, como não podia deixar de ser, a especulação ameaça repetir-se. Mas há uma diferença. Agora tenho a certeza que não vou ter medo de procurar saber se é verdadeira ou falsa. Porque nem o vou fazer. Apesar de haver um bichinho aqui dentro que quererá sempre descobrir a verdade, hoje decidi que não estou para ai virado. Para quê? Para ver que depois tudo é falso? Não vale a pena.Houve uma pessoa já me garantiu que não vai acontecer. E eu sei que não. E agradeço-lhe totalmente o esforço que está a fazer, para que esta maldita especulação não se concretize. Mais do que a essa pessoa, agradeço a uma outra tão importante. Devido a ela, tudo se mantém tão bom. Obrigado.
Quarta-feira, 25 de Agosto de 2008, 11:24:42 Estou farta. Não suporto especulações, muito menos aqueles que se tornam verdadeiros. -' Fazem-nos cair em falsas pormessas, falsas expectativas. Pior é que essas mesmas especulações dizem respeito a algo que não qeremos ver concretizado. Algo mau, algo que arruinaria os nossos sonhos. Um sonho tão real..Há muito que tinha decidido não me preocupar com essas especulações, ou pelo menos tentar fazê-lo. Por isso mesmo, por serem meras suposições. Mas as suposições têm-me enchido de dores de cabeça. -' De maus pensamentos, diga-se. Algo que me tira a pouca confiança que me resta. Mas descubro que tudo não passa de...lá está, suposições, (repetitiva, nem todo o meu pensamento volta a recair numa só pessoa). Mas há algo... e teimo no mesmo. E já é com o medo que procuro esclarecer essas mesmas especulações. Porque temo encontrar a resposta que quero. Que elas sejam reais e verdadeiras. Embora esteja farto de perceber que é tudo falso e muita falsidão, que perdi tempo em sequer acreditar no que não devia perder tempo. Prefiro que assim continue. Antes isto do que ver o sonho acabar.
Embora eu saiba que nunca acabará.
Quarta-feira, 25 de Agosto de 2008, 11.50.21 Criei este blog com o simples intuito de colocar aqui os meus pensamentos, sentir que mais alguém os poderá ouvir ou perceber. Sou daquelas pessoas que ultimamente tem sentido a falta de alguém com quem conversar ou simplesmente partilhar as suas ideias. Porque alguém o não tem percebido, até mesmo aqueles que eu achava que iam entender. -' Mas agora há que seguir, e pensar no que é realmente importante.Continuo a sonhar com o impossível, muitos o dizem. Mas eu não o sinto. Gostava de ver melhorias muito significativas nesta que é uma das maiores Freguesias - Marvila que há muitos anos tem vindo a perder desenvolvimento em todas as frentes. Dar com exemplo, início ao prometido pelo Poder Politico.

2008/08/21

Presépio das Salgadas

Com toda esta envolvência não deixei de levar por diante, aquilo que foi o meu pensamento de desenvolver mais ideias ou mesmo projectos, dai um passo para a realização de um Presépio. O Presépio do Bº Alfinetes. Esta e mais uma iniciativa, desta associação de Moradores, num projecto de integração com os Moradores.Assim nasceu em 2006 este presépio que é colocado todos os Anos na entrada do Bairro dos Alfinetes e Salgadas. Nasceu numa conversa, com os moradores e com o Presidente da mesma, tendo logo de imediato concluído este trabalho nesse mesmo ano, tendo o mesmo o apoio da Junta de Freguesia de Marvila.

Formação do Condomínio

No dia 20 de Fevereiro de 1996, vim morar para este Bairro onde continu a residir. Quando da minha vinda para o Bairro, surgiu em conversa com os outros moradores, a formação de um condomínio, que passaria a ser constituído por duas pessoas. Este condomínio tinha como objectivo gerir e salvaguardar todos os direitos e interesses dos moradores, no que toca à criação de fundo económico para eventuais despesas que possam vir a surgir. Assim, a partir deste momento e devido à vontade de todos os moradores do prédio formou-se o condomínio, do qual eu viria a fazer parte. Fiquei responsável pela Limpeza do prédio e nas áreas comuns bem como a conservação do Lote. Este cargo que exerci durante 8 anos, permitiu-me manter um contacto com os representantes da manutenção dos elevadores e com a Câmara municipal de Lisboa, bem como a gestora dos Bairros, Gebalis - Gestão de Bairros municipais de Lisboa EM. Nos dias de hoje já existimos como um condomínio registado nas Finanças de Marvila. Foi mais uma experiência ,que permitiu um contacto mais próximo com os vizinhos e um melhor conhecimento do ser humano.

Junta de Freguesia de Marvila

A minha ida para a Junta de Freguesia de Marvila nasce na sequência de convites de três grandes partidos políticos, PCP (em 1996), PS e PSD (em 2002 e 2005), tendo aceite o convite feito pelo PSD, em 2005, sendo o número dois deste partido. Contudo, as eleições foram ganhas pelo PS e, posteriormente, com a coligação deste com o PSD, eu fui para a Junta, ocupando o pelouro da Cultura, Iluminação, Transporte e Urbanismo. Como responsável destes pelouros, realizava e realizo eventos culturais apoiando, também, os eventos desenvolvidos por outras Associações; procedo ao requerimento de iluminação da Freguesia; coordeno com a Câmara os transportes Camarários em Marvila assim como o urbanismo.

Campanha Eleitoral 2005

Em 2005, participei como candidato nas eleições para a Câmara Municipal de Lisboa, para a Assembleia Municipal e para a Assembleia de Freguesia, tendo sido eleito para a Assembleia de Freguesia, passando a fazer parte do executivo da Junta de Freguesia de Marvila, devido à coligação que houve entre o PS e o PSD. Em 2007, apoiei, integrando os grupos que andavam pela cidade de Lisboa com bandeiras e cartazes, e fiz parte da lista de candidatos suplentes como 1º suplente, do Candidato Independente - Professor António Carmona Rodrigues, que ficou em segundo lugar para o executivo camarário. Gostei muito de participar e voltava a fazê-lo porque gosto de lutar por aquilo que acredito e, para mim, o Professor Carmona Rodrigues é uma pessoa credível e que conseguiu um segundo lugar, apenas com o apoio da população, já que o seu partido lhe virou as costas.

Gebalis-Gestão de Bairros Municipais de Lisboa

Desde a criação da GEBALIS, que tive bom relacionamento com todos os membros do seu executivo, já que trabalhávamos em parceria devido às várias instituições que eu representava. Assim, quando surgiu a oportunidade em 2005, de representar esta instituição, eu aceitei de imediato uma vez que a empresa onde trabalhava se encontrava em restruturação de pessoal e, também, porque a GEBALIS me ofereceu melhores condições, quer de desempenho profissional, quer de vencimento. Aqui eu estaria a dar sequência a um trabalho que já vinha a desenvolver enquanto Presidente da Associação do Bairro dos Alfinetes e Salgadas e com o apoio da Stª Casa da Misericórdia de Lisboa, Junta de Freguesia de Marvila e Câmara Municipal de Lisboa. Após a minha aceitação, passei a exercer o cargo de Técnico Administrativo de apoio aos moradores e eventos/actividades. Também o jornal da GEBALIS faz referência à minha pessoa.

Associação da Freguesia de Monteiras

Esta Associação surge num movimento entre ligações da Associação de Moradores dos Bairros Alfinetes e Salgadas e a Casa do Concelho de Castro Daire, em que os Associados são, na maior parte, residentes da Freguesia de Marvila. O meu objectivo era desenvolver a Freguesia de Monteiras, que é uma Freguesia pobre e da qual sou oriundo, através deste movimento. Assim, tal como nas outras Associações, fui o fundador e Presidente da Direcção, tendo realizado a escritura a 10 de Julho de 2003, em Lisboa. Uma das iniciativas foi promover a despropriação do Largo São João Baptista, como Presidente na altura desta Associação. A Junta de Freguesia de Monteiras, pagou o espaço Cedido por esta mesma Associação. Para que se concretizasse o meu desejo de que as aldeias se desenvolvessem no que toca a infra-estruturas e saneamento básico, realizávamos, em Lisboa, onde está sediada, a associação das Monteiras, vários eventos culturais; uma festa de cantadores ao desafio, todos os anos; aniversário da Associação, Festa de Natal dos Associados, Festa de
S. Martinho; Festa de Carnaval, para além de actividades desportivas e passeios. Tal como as outras Associações, também esta era referenciada nos vários jornais locais e regionais.

Nicho de Santo António

A criação de do Nicho de Santo António surgiu numa conversa, em 3 de Outubro de 1999, na Festa da Igreja de São Maximiliano Kolbe, com dois Freis, da mesma , e três moradores e associados da nossa Associação. A ideia era criar um Santo Padroeiro para os nossos Bairros, situando-o no Bairro das Salgadas, no Largo das Roseiras. Eu ainda recuei porque achava que não era capaz de conseguir, contudo um dos Freis, o Frei Franco, convenceu-me dizendo que eu era capaz de colocar o Nicho no Bairro. No dia 1 de Novembro do mesmo ano, deslocámo-nos a Braga para a realização da compra do Santo António e de uma Bandeira. Foi, então aí, que dei início a este projecto contando sempre com o apoio da igreja e da Santa Casa Misericórdia de Lisboa, tendo apresentado esse projecto à Câmara Municipal de Lisboa, em quem a Primeira Reunião foi com o Sr. Dr. Jorge Trigo, que me mandou falar com a Sr.ª Dra.Alexandra Gonçalves Vereadora do Pelouro da Cultura na altura,e de seguida falar com o Arqº João Reino, com a promessa de que seria a Camara de Lisboa, acarretar com todos os custos da criação deste e do Espaços Verdes. Num corto espaço de tempo, foi erguido este projecto. No dia 13 de Junho de 2000, foi, assim, inaugurado e estimado, até aos dias de hoje, o Nicho de Santo António, que todos os moradores adoram e respeitam. E todos os anos nesse mesmo dia se realiza o dia da inauguração, e o dia de Santo António no Bairro dos Alfinetes e Salgadas. Nesse dia a festa em honra de Santo António, que começa com uma procissão, e uma missa campal, o encerramento da festa e um baile.

2008/08/13

Associação de Moradores do Bairro dos Alfinetes e Salgadas

A minha vinda para esta Associação surge aquando da minha saída da Casa do Concelho de Castro Daire. Eu estava muito zangado e, por isso, não me queria envolver noutro projecto parecido. Contudo, depois de muita insistência por parte da Dra. Conceição Albano, directora da Santa Casa Misericórdia de Lisboa, e Dr.ª Cristina Machado, uma Assistente Administrativa da Santa Casa Misericórdia de Lisboa, resolvi fazer em parceria com estas, uma primeira festa da Primavera, em 1988. A partir daí surgiu um grupo de Moradores que tinha como objectivo desenvolver um trabalho de Associativismo. Integrei, também, nesta iniciativa, tendo ficado a coordenar, tal como havia feito na Casa do Concelho de Castro Daire, a criação de uma Associação de moradores que se viria a designar como Associação de Moradores dos Bairros Alfinetes e Salgadas, como se verifica na escritura, em 25 de Março de 1999. Depois da realização da primeira Assembleia Geral e constituídos todos os órgãos sociais, fiquei como Presidente da Associação , cargo que exerço até hoje. A criação desta Associação e o meu objectivo, enquanto Presidente desta, era e é fomentar a boa vizinhança entre os moradores de ambos os Bairros através de eventos culturais e desportivos, como por exemplo a Festa de Rua, bem como requalificar espaços verdes e habitações. Desde de 2002 que a nossa Associação tem sede própria, onde desenvolvemos as nossas actividades: reuniões, apoio escolar, terapia da fala, secção desportiva, secção cultural e bar de apoio aos associados e moradores. Estas iniciativas, deve-se grande parte não só ao nosso trabalho desenvolvido pela direcção mas também ao apoio que tanto a Câmara Municipal de Lisboa, Junta de Freguesia de Marvila e Gebalis Gestão de Bairros Municipais de Lisboa EM. nos tem fornecido, quer monetariamente quer através de brindes para os associados. Devido ao meu trabalho desenvolvido em prol desta Associação, tanto o jornal da Junta de Freguesia de Marvila como o Jornal de Castro Daire fazem referência às nossas iniciativas.

Casa do Conselho Castro Daire

Como nasceu a Casa do Concelho de Castro Daire (em Marvila). O seu verdadeiro Obreiro Manuel Gonçalves Amorim, (Arcos de Valdevez) a quem se devia fazer uma Homenagem, no dia do Aniversário da Casa C. Daire. A realizar-se no dia 14 de Dezembro no aniversário da mesma a quem desde já felicito. Era o mínimo, que a Casa C.C Daire podia fazer.Visto este Homem que durante um Ano promoveu e fez passar para a comunicação social, a criação da Casa do Concelho e o Concelho.
Neste período apareço, eu, José da Silva Moreira, (lugar da Relva), Acácio Luís (Lugar de Pepim) tendo-nos reunido pela primeira vês, a 07 de Junho de 1991 no Restaurante sito junto do Hospital da Cuf - Lisboa, tendo como propriedade o Acácio Luís, o Gumercindo Oliveira Martinho, (lugar Outeiro Pepim) - (já Faleceu), David Ferreira, (Lugar da Relva). A 14 de Dezembro de 1991 é feito a Escritura em Castro Daire onde o Presidente da Câmara João Matias (já Falecido) confraternizou com um grupo de Castrenses que se deslocaram ao Cartório de Castro Daire. Dai para cá esta Casa muito cresceu com vários Inventos; dou como exemplo: a Castro Daire Abraça Lisboa, a criação de um Rancho Folclórico, assim como outras numerosas actividades quer desportiva, quer Cultural, bem como a criação de uma boa amizade entre todos de então; A razão da minha preocupação como Sócio desta Prestigiada Casa é ver uma casa sem movimento, sem castrenses, sem o calor Humano desta gente. Sem actividades e com umas Instalações soberbas e só com um pequeno Bar, (Arrendado) e só esperando pelos apoios monetários em vez de se preocuparem com um vasto ser Humano que residem na Grande Cidade que é Lisboa também em arredores de Lisboa; Peço a todos os Castrenses a visitarem a casa do concelho e participarem nos Assembleias-gerais e apoiarem as Direcções, só assim seremos capazes de promover e divulgar o nosso prestigiado Concelho; Trazer de volta os jovens e Mulheres para os Órgãos Sociais, Ter uma visão de desenvolvimento para os produtos da nossa Região, superior aos dos actuais; Pedir aos nossos Governantes, mais iluminação, mais estradas, mais segurança, melhor saneamento em todas as Aldeias e Freguesias do Concelho de Castro Daire, apoiar todo o tipo de desenvolvimento, ou seja o Pequeno e Grande Comércio; Fazer-mos com que o nosso concelho tenha representatividade na Assembleia da República, etc. para que tenhamos um maior desenvolvimento em todo o concelho; Não esquecendo todo o apoio, que eu – José Moreira, sempre tive da Câmara Municipal de Castro Daire, e das Juntas de Freguesias de Castro Daire e de Lisboa, Junta de Freguesia de Marvila, Jornal de Noticias de Castro Daire e na Rádio Limite de Castro Daire e a empresa Guedes, bem como de alguns Comerciantes. Para todos, o meu muito Obrigado. É meu dever, denunciar e comunicar a todos os castrenses os bons e maus momentos da nossa casa. Deixo aqui um repto à direcção actual um maior empenho, para que no futuro tudo volte à normalidade. A ideia de criar a Casa do Concelho de Castro Daire surgiu quando o Sr. Manuel Amorim, aos microfones da Rádio RR e Antena Um, passava a mensagem: “Vamos criar a Casa do Concelho de Castro Daire”. Perante isto, suscitou-me um certo interesse em querer participar nesta iniciativa. Assim, eu juntamente com o Sr. Amorim, juntámos mais três pessoas, num café, para passarmos à prática um projecto de criação desta prestigiada instituição. Nesta reunião, ficou estabelecido que eu seria o coordenador das reuniões uma vez que era o único que vivia na Freguesia, ou seja, eu teria que agregar associados Castrenses e directores para a futura comissão administrativa e, posteriormente, arranjar local para as reuniões, que passaram a ser realizados no Salão de Festas do Vale Fundão, cedido gratuitamente pela Junta de Freguesia de Marvila. A partir daqui surgem associados suficientes para fazermos a escritura, em 14/12/1991, realizada no Cartório de Castro Daire, com a Presença do então Presidente da Câmara de Castro Daire, João Matias, e do Presidente da Junta de Freguesia de Marvila, Romão Martins. É a partir deste momento que se realiza a primeira Assembleia Geral e são nomeados os primeiros órgãos sociais, tendo a minha pessoa ficado como vice-presidente da Direcção. Enquanto órgão social desta instituição dei o meu contributo para a criação de vários projectos, tais como: uma festa anual designada por “Castro Daire abraça Lisboa”; uma secção desportiva; um grupo de Teatro, um rancho, etc. Todas estas actividades começaram a ser divulgadas no “Notícias de Castro Daire”, o jornal regional de Castro Daire, bem como no Jornal de Marvila. Estas notícias faziam eco à minha pessoa. Em 1997, esta Casa passou a ter a sua Sede Social, que se situava e ainda se situa no Vale Formoso de Cima n.º 94/92, tendo esta sido inaugurada por mim.

Grupo Desportivo e Recreativo O ALHÕES

Na decada de 80 eu josé Moreira pela primeira vêz foi convidado a fazer parte de um clube que dá pelo nome de Grupo Desportivo O Alhões em Lisboa. Associe-me a este clube com o n.º Sócio 137 Marvila (Lisboa) Foi ai que comecei a despertar para o associativismo, passado algum tempo participei em uma Assembleia Geral de associados, onde foi convidado a fazer parte da Direcção da mesma como Director, aonde estive durante Oito Anos dois dos quais como Tesoureiro. Todo o trabalho feito por aquele Clube foi extraordinario, de inicio as Instalações da Coletividade eram pequenas, passados dois Anos tinhamos um Bar a funcioar, no dia do aniversario dia Trêz de Maio faziamos uma das maiores provas de Atletismo com um almoço convivio, aonde toda agente participava. Nas actividades que desenvolviamos ao longo do Ano destaco uma o Carnaval, todos mascarados e um grande Baile. Jogo da soeca, domino todo o Ano. Futebol todos os fins-de-semana, clube esse que sobiu aos regionais em Futebol de Cinco e que deu algumas alegrias as associados. Promoviamos Bailes em alguns fins-de-semana. Festa do Natal para os Filhos dos associados. Passagem de Ano. Este Clube encerrou no Ano de 2000 por falta de iniciativa dos Directores.

2008/08/03

Uma Breve Descrição Sobre o Meu Percurso

Eu, José da Silva Moreira, filho de Florêncio Moreira Monteiro e de Maria Gracinda Ferreira da Silva, nasci em 25 de Outubro de 1956, no Lugar da Relva, Freguesia de Monteiras, Concelho Castro Daire, Distrito de Viseu. Fui baptizado na Igreja Matriz das Monteiras. Os meus padrinhos de baptismo foram: Joaquim Pereira Júnior, meu avô, e Arminda Pereira Monteiro, minha tia. Com seis anos passei a frequentar a Escola Primária do Carvalhas, na freguesia das Monteiras, e a catequese na igreja onde fui baptizado. Enquanto andei na Catequese fiz a Primeira Comunhão, a Profissão de Fé e, por último, o Crisma. Na escola tive muitas dificuldades, uma vez que, como era o mais velho de cinco irmãos e como os meus pais eram bastante pobres, tinha de cuidar da lida da casa, ir para o monte guardar os animais, ir para as vindimas, entre outras coisas. Por isso só tenho a quarta classe, que só completei quando já era adulto. Com os meus 14 ou 15 anos vim para Lisboa para casa da minha madrinha. Foi aqui que arranjei, com a ajuda dela, o meu primeiro emprego, como ajudante de motorista na Firma de Transportes "PACHECO E SIMÕES". Contudo, embora até gostasse do meu trabalho, tive que o abandonar pois a vida na minha terra continuava bastante difícil para os meus pais e, por isso, parti em auxílio destes para os ajudar na agricultura. Quando regressei à Terra, começaram os problemas com os meus pais, uma vez que eu queria vir para Lisboa, porque achava que a cidade me oferecia mais oportunidade de trabalho e só, assim, conseguiria melhorar a minha vida, mas estes não concordavam. Desta forma, passei a vir a Lisboa, nos meses de Inverno, para trabalhar à jorna (isto é, a ganhar ao dia), nos meses de Verão trabalhava na agricultura, com os meus pais. No dia14 de Fevereiro de 1976, casei com Maria Custódia Gonçalves Magalhães, com quem vivo até aos dias de hoje, na Igreja das Monteiras. Com ela tive dois filhos, Vítor Agostinho Magalhães da Silva, nascido em 26 de Outubro de 1976, e Fernanda Maria Magalhães da Silva, nascida em 07 de Julho1979. Depois de casado, fui trabalhar para uma Quinta em Penamacor como caseiro. Aí permaneci 18 meses. Contudo, chateei-me com o meu patrão e regressei à terra. Ainda assim, a pedido deste, regressei e voltei a trabalhar para ele no lagar de Azeite e no transporte de apanha de bagaço de azeitona. Passados três meses, regressei a Lisboa, para voltar a trabalhar à Jorna durante mais algum tempo. Em 1977, inscrevi-me, através de uma pessoa de Família, na Fabrica da Nacional, onde passei por várias experiências, como fazer granulado de farinhas para animais, na categoria de especialista. Dois anos depois, era condutor de máquinas de embalar farinha, de pacotes de um, cinco e dez Quilos. Mais tarde, passei recepcionista de Cereais para transformar em pão. Desde 1978 a 2005, permaneci nesta Empresa. Ainda em 1977, inscrevi-me como Sócio n.º 137 de um Clube desportivo, "O Alhões", onde exerci o cargo de director, tendo a meu encargo várias actividades desportivas e culturais, tais como: futebol cinco, futebol onze, atletismo, bailes de Carnaval, Passagem de ano, aniversários etc. Na década de 80, fui, também, director do Grupo Recreativo do Rossão, contudo não considero que tenha sido uma boa experiência já que não tinha uma participação muito activa visto que apenas estava ligado ao bar e a certos eventos, tais como: o aniversário e os jogos de futebol. Fui responsável pela Criação de uma casa Regional, Casa do Concelho de Castro Daire, nos anos 90, que tem a sua sede na Rua Vale Fumoso de Cima n.º 92,94. Com o apoio da Dr.ª Conceição Albano e da Dr.ª Cristina Machado da Santa Casa da misericórdia de Lisboa criei duas associações: a Associação de Moradores dos Bairros Alfinetes e Salgadas (criada em 1999), da qual sou Presidente desde a sua criação, e a Associação Para o Desenvolvimento da Freguesia de Monteiras (em 2003). Na Associação de Moradores dos Bairros Alfinetes e Salgadas tenho desenvolvido juntamente com os órgãos sociais que a constituem diversas actividades, como por exemplo: Aniversario, Passeios a vários pontos do Pais, Festa de Carnaval, festa de Rua com um vasto Programa desde conjuntos, ranchos folclóricos, o São Martinho, com as suas castanhas assadas e uma boa agua pé, e festa de Natal com entrega de lembranças para os Filhos dos associados. Em 2000, foi-me pedido para construir o Nicho de Santo António, e como não podia deixar de ser, atendi ao pedido que me foi feito. Assim, a partir desse ano, realizamos todos os anos, a 13 de Junho, uma festa em homenagem ao nosso padroeiro, que consiste numa missa e, respectiva procissão, e um pequeno baile à noite. Sou, também, director de mais duas associações, Associação Futura Autónoma, desde 2006, e Presidente do Concelho Fiscal da Associação Cultural "O Fado", desde 2006. Nos Bairros onde moro, fui responsável pela criação dos jardins existentes e pela sua manutenção, pela criação dos parques de estacionamento, e pela requalificação dos Prédios. Trabalhei em par-time em mais três Empresas de segurança, como vigilante móvel e estática, desde 1983 a 1997. Desde o ano de 2005, sou funcionário da Gebalis Gestão de Bairros Municipais de Lisboa, com a categoria de Técnico Administrativo, fazendo parte, desde o mesmo ano, do Executivo da Junta de Freguesia de Marvila, com os seguintes responsabilidades: Cultura, Iluminação, Trânsito e Transportes.