2008/10/01

O Que Nos Move(Atento as coisas)

O agravar dos orçamentos das famílias, muitas vezes, implica o compromisso entre o desejável e o realizável entre o ideal e o possível, o que nem sempre é fácil num cenário de crise como o nosso. Mas também as famílias se tendem a governar por prioridades, tomada de decisões cada vez mais difíceis, do mesmo modo a ajustarem a sua forma de vida, cada vez mais difícil e menos digna, e o orçamento cada vez mais magro. As opções em torno desses valores superiores que é a Saúde e é tão penosa quanto frequentes, tendo em conta o estado lastimável em que se encontra o Serviço Nacional de Saúde: "Espera-mos meses afins por uma consulta ou gasto de dinheiro nos médicos privados. Encho o depósito do carro e vou por exemplo ao dentista. Agrava-se ainda mais o orçamento da família que, legitimamente, querem o melhor para os seus filhos, o Governo não ajuda, no Plano Nacional de Vacinação na vacina que permite harmonizar gastos com as crianças com menos anos de vida para doenças tão graves como meningites, pneumonias, otites ou infecções no sangue. Ficamos a saber que esta vacina, denominada Prevenir, não é prioritária para os nossos Governantes, embora seja recomendada pela Organização Mundial de Saúde e pelos pediatras. Fico a saber que para o Governo é mais importante poupar do que prevenir. E ficamos a saber que para o Governo não é prioritário combater a tremenda desigualdade no acesso à saúde: qualquer que seja o rendimento, das famílias temos de encontrar dinheiro (nem que seja a roubar) para comprar a vacina. Nem ocorre aos Governantes na ajuda na comparticipação das despesas, como acontece, com a vacina da gripe! É este um bom exemplo melhorar o bem das pessoas que tanto necessitam de uma ajuda para fazerem face as despesas é bom lembrar que as vacinas permitem salvar vidas humanas e previnem mais casos de doença. Acresce que os tratamentos acabam por ficar mais caros. E, perante o drama da quebra da natalidade e do envelhecimento da população Nacional, verificamos a prioridade dos nossos governantes é acelerar o divórcio e não apoio a quem mais precisa. Uma vez mais, a prioridade dos nossos governantes não é as prioridades das pessoas e das famílias. O que vale é que contra este estado de coisas, já nós estamos vacinados e habituados.

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