2009/03/24

Voluntariado na Junta de Freguesia de Marvila

Na abertura da reunião o sr. Presidente da Junta referiu algumas preocupações, relativamente à pobreza (alguma envergonhada) existente na população residente, e algumas acções que se estão a implementar ou em vias de implementação para as minorar. Foi referida a cantina da Cais, já em funcionamento, com refeições económicas para pessoas com carências comprovadas, a criação de um Gabinete de Apoio ao Idoso na zona velha de Marvila (que sirva também a população adulta não sénior em situação de desemprego de toda a Freguesia), o projecto Marvila Activa, para manter a população sénior em actividade e a melhoria das acessibilidades para pessoas com necessidades especiais. Referiu-se ainda a necessidade de criação de uma mini-rede social, para melhorar o inter-conhecimento entre as várias instituições que estão a trabalhar na freguesia, e a necessidade de criação de algo semelhante a um banco alimentar para suprir necessidades básicas. Depois seguiu-se a apresentação do projecto de voluntariado para a população idosa, e de algumas sugestões de aplicação nomeadamente:- As vantagens de começar com um público-alvo definido, e com um grupo restrito de parceiros de forma a facilitar consensos na definição do projecto e no início da implementação; - A necessidade de identificar necessidades mais específicas das populações alvo;- Definição de objectivos e métodos de actuação; - As vantagens de trabalhar em rede para reunir o maior número de valências na ajuda de resolução das necessidades da população alvo.- O facto de este projecto dar possibilidade á elaboração de outras actividades pontuais ou não na área da sensibilização e formação para a população alvo, para a população em geral e para técnicos e voluntários ligados ao projecto; - Após a implementação, a possibilidade de integração de novos parceiros e alargamento das acções.
Participaram:Pela Junta de freguesia de Marvila; Belarmino Silva e Elisabete Silva; Pela santa Casa da Misericórdia; Celeste Brissos; Pela Associação Coração Amarelo; Sandra Mourinha; Pela Gebalis; Sandra Sousa, Fernando Carreira e José Moreira(1ºVogal da junta de Freguesia de Marvila); Pela Associação Saberes de Ouro; Isabel Beltrão e Catarina Moisão. Próxima reunião dia 2 de Abril, às 9h30h, na Quinta das Flores, na Rua Pedro de Azevedo em Marvila.

2009/03/17

Contra-Senso e Junta de Freguesia de Marvila

O Grupo de Teatro Contra-Senso conta com o apoio da Junta de Freguesia de Marvila desde 1997, por altura da apresentação da sua peça “Deja Vú”, levada a cena no teatro Maria Matos, através da cedência de um espaço para ensaios, o auditório da Biblioteca do Vale Fundão e de subsídios anuais. Na altura, Luísa Sabino era vogal da Junta de Freguesia de Marvila com o pelouro da cultura, e assumiu-se como primeira grande impulsionadora desta relação de sucesso, sendo que nos últimos 8 anos, a cultura, e em particular o teatro têm sido uma grande aposta dos principais apoiantes do trabalho do Contra-Senso, falamos de Belarmino Silva, presidente da Junta de Freguesia de Marvila e de José Moreira 1º vogal e titular do pelouro da cultura, a eles deixamos uma palavra de agradecimento pela aposta na cultura, e pelo apoio incondicional ao teatro amador. O Grupo de Teatro Contra-Senso tem estado presente sempre que a Junta de Freguesia de Marvila pede a sua presença, tal como na iniciativa cultural “Lisboa Tudo ou Nada”, na animação da “Marvila dos Sabores”, ou mais recentemente na exposição dos 50 anos da Freguesia de Marvila, pelo que apostamos nesta relação de sucesso em prol do teatro e da cultura.

2009/03/12

A articulação entre o Poder Local e as Associações

O Associativismo numa freguesia têm um grande valor para o desenvolvimento local, nele reside a força da cultura e do crescimento da freguesia. No entanto só com um dialogo assertivo se consegue a articulação entre as associações e o poder local e entre as próprias associações. Se do ponto de vista teórico esta articulação é facilitada pelas partes, na pratica ela torna-se um jogo constante pela vulnerabilidade das partes quanto as suas responsabilidades e necessidades. A vida associativa é uma vida com um sentido e uma intencionalidade ética, para um caminho no agir, vivendo plenamente a cidadania. Enquanto presidente de uma Associação, conheci o Sr. José Moreira, vogal da Junta de Freguesia de Marvila, que no desenvolvido do exercício das suas competências a manutenção do carácter democrático, assente nas regras da representatividade, defendeu sempre e autonomia e o valor do associativismo. Mostrando-se sempre muito perto dos associados e dirigentes associativos, a quem prontamente sempre ajudou no desenvolvimento das suas funções. Pois, muitas vezes a falta de linearidade e conhecimento por parte do associativismo em geral das regras de funcionamento do poder local dificulta o dialogo. Uma vez que é necessário uma análise meticulosa e um levantamento de necessidades rigoroso. O “fazer bem sem olhar a quem”, exige um olhar rigoroso para que se trabalhe sendo justo e em igualdade de oportunidades. A sua acção pratica traduziu-se por uma informação jurídica, administrativa, contabilística e de bom senso na repartição igual das partes. A promoção de reuniões onde todas as partes se fazem representar ajuda neste processo. As suas visitas constantes as sedes sociais também ajudaram no relacionamento das partes, e a observar as reais necessidades. Com alguma frequência o Sr. Moreira são organizava também encontros informais que estreitavam os laços entre as diversas associações e associados, contribuindo desta forma para o fortalecimento de uma rede de social coesa. Por fim, sabendo e conhecendo os passos do Sr. Moreira, gostaria de dizer que a sua disponibilidade e serviço para com esta Freguesia, torna-a mais forte e estreita os laços entre poder local e munícipes, num dialogo franco e justo. Seria de grande beneficio para os munícipes desta freguesia que um dia fosse eleito para seu Presidente o Sr. Moreira, uma vez que se existe alguém com conhecimento das necessidades, potencialidades e valências , é ele.
Foi com grande admiração que enquanto Presidente Associativa lidei com o Sr. Moreira. Apoiei e continuarei a apoia-lo em tudo o que necessitar, pois acredito que democracia e igualdade de oportunidades, é um lema que esta no seu coração.
Ana Costa

2009/03/02

CASA DO CONCELHO DE CASTRO DAIRE TEM LIDERANÇA CONTINUADA PARA NOVO MANDATO

Depois de algum impasse e de alguma descrença, o bom senso renasce para uma nova liderança, na Casa do Concelho de Castro Daire. Foi no passado dia 8 de Fevereiro que teve lugar a Assembleia Geral para apresentação e votação do Relatório de Contas do exercício de 2008, assim como a Assembleia Eleitoral para a eleição de Novos Corpos Sociais. As contas foram aprovadas com um saldo positivo: Ao longo destes 18 anos de vida desta Instituição Castrense em Lisboa, muitos foram os homens e mulheres que tem lutado por uma causa para a defesa das suas tradições, usos e costumes, na Capital do País. Nestes anos de vida da Casa de Castro Daire, referimos hoje aqui o nome daqueles que já estiveram á frente dos destinos desta Casa em Lisboa. Nascida em Dezembro de 1991, foi seu 1. ° Presidente MANUEL AMORIM, seguiu-se o 2. ° Presidente, JOSÉ PEREIRA, o 3. ° Presidente foi JOSÉ MOREIRA, veio o 4. ° Presidente, ANTÓNIO PINTO, a este segue o 5. ° Presidente, Dr. JOÃO MARADO, para 6°. Presidente, chegou JESUINO PAIVA INÁCIO, que vai iniciar um novo mandato á frente dos destinos da Casa de Castro Daire. Com as crises porque passam as Instituições, não foi fácil organizar este grupo de trabalho que vai ocupar os Corpos Sociais para este mandato de dois anos, 2009 – 2011. Esperamos e fazemos votos, que esta nova, ou renovada equipa, faça renascer uma nova imagem da Casa do Concelho de Castro Daire, depois destes últimos anos estar muito na mó debaixo. Para a nossa próxima crónica sobre a Casa de Castro Daire, daremos noticia dos nomes e dos cargos destes Corpos Sociais.
Manuel da Costa Santos

ENTREVISTA AO VOGAL DA CULTURA

JOSÉ DA SILVA MOREIRA, natural da aldeia da Relva, freguesia de Monteiras, concelho de Castro Daire e Vogal da Cultura da freguesia de Marvila em Lisboa, contou á nossa Reportagem a sua experiência Autárquica no executivo da Junta de Marvila. J.M: - Esta minha experiência no executivo desta Junta tem sido muito interessante para mim, não só pela missão que tenho no meu Pelouro da Cultura que abrange outras áreas de intervenção, mas por ter contacto com várias instituições e pessoas de vários estratos sociais. Estando eu ligado a várias instituições, onde em algumas ocupo o cargo de Presidência, tem sido uma mais valia em quanto cidadão comum, considero-me um Castrense original, fui sócio fundador da Casa do Concelho de Castro Daire, sócio fundador da Associação de moradores dos Bairros, Alfinetes e Salgadas, sócio fundador da Associação para o Desenvolvimento da freguesia das Monteiras em Lisboa (actualmente sem actividade) ocupo outros cargos noutras associações.
NOTICIAS DE CASTRO DAIRE: - Conhecemos José Moreira como bom Regionalista, tem realizado vários eventos culturais, mas por vezes também tem gerado alguma polémica sobre a sua pessoa, isso deve-se a quê? J.M.: - Eu não tenho notado essa polémica, se existe alguém que considera polémica certos actos que tenho assumido, é capaz de ser um pouco de inveja das coisas que tenho realizado em prol da comunidade. Sou Vogal da Cultura na Junta de Marvila, onde me tenho dedicado de alma e coração, se por vezes não tenho realizado melhor trabalho será pela falta de experiência, como é natural. N.C.D.: - Este ano 2009 é tempo de eleições, pensa candidatar-se a um novo mandato em algum cargo político? J.M.: - Eu neste mandato que está a terminar, concorri como independente, nas próximas eleições ainda não tenho nada decidido, já fui sondado por algumas forças politicas, mas ainda não tomei nenhuma decisão, mas se os eleitores me elegerem para qualquer cargo, de certeza que não vou dizer que não. N.C.D.: - Como afirmou, considera-se um Castrense original, neste mês de Fevereiro vai haver eleições na Casa do Concelho de Castro Daire, vai concorrer a essas eleições? Como vê a situação actual dessa Casa? J.M.: - Fui sócio fundador desta nossa Casa, que já foi uma Casa Regional com muito prestigio no seio Regionalista em Lisboa, mas a Casa de Castro Daire, nestes últimos três anos não se tem visto trabalho realizado, quando muita coisa poderia e deveria ser feita. Não sei se é falta de bairrismo dos seus dirigentes, ou outras coisas mais. Já tenho dialogado com muitos Castrense, afirmando-lhe o meu apoio, mas actualmente não tenho condições para ocupar qualquer cargo nos seus Corpos Sociais, derivado ás várias ocupações que tenho actualmente. N.C.D.: - Sendo natural da Relva, agora com alguma experiência no poder local autárquico, como vê o progresso na sua terra? J.M.: - Tenho visitado várias vezes a minha terra, tenho reparado que esta terra nunca teve tanto desenvolvimento, como agora está a ter com a Presidência de AMÉRICO SILVA na Junta de Freguesia das Monteiras, quem por ali passa, vê muita obra realizada e outras estão a realizar-se, onde é mais sentida a falta de saneamento em várias aldeias, mas isso é mais da competência da Câmara de Castro Daire, que no meu ponto de vista já poderia ter feito mais trabalho nestas necessidades das populações. N.C.D.: - Terminamos este diálogo com o nosso convidado, desejamos-lhe as maiores felicidades na sua vida profissional.