2011/12/25

Feliz Natal um próspero Ano Novo

Em noite de consoada muitos são os momentos bons e maus de uma sociedade de consumista. E quem pode passar com dignamente e aos ricos que tenham coração e que todos os dias possam por um simples gesto ajudar quem tanto precisa. Mas olhando um pouco aos nossos antepassados que tinham que  viver da agricultura. Sendo o cultivo do milho, centeio e batata e a hortaliça esquecendo que outros frutos se podiam pulifrar como e este o caso. Dióspiros, kiwis, morangos e já outras frutas que por alia já puliferam que outrora não havia. como; pêra, maça, ameixas, abrunhos, e a castanha seca. Num local onde em tempos era terrenos baldio hoje é um lugar, onde se pode viver.  Podemos e devemos apoiar quem trabalha a terra, como também apoiar quem pretende imigrar. 
Nos últimos trinta anos, deixou-se de apoiar o pequeno agricultor dai esta freguesia, não têm pessoas que dessem continuidade ao trabalho, vindo dos nossos antepassados vistos ter-se imigrado não sou para grandes cidades, como para outros Países. Podendo se ver como e bom nos meses, Abril, Maio, Junho, esta linda passagem para quem não conhece o que se vê e a flor da carcaija , giesta, cergassos, e orgeira.

2011/12/18

Cidadania,amizade,e confraternização

Hoje  foi mais um dia que eu voltei a ser a pessoa que gosto de
ser. Voltei a fazer o que mais gosto. Observar e ser
observado. Pelas nove horas, estive presente numa reunião organizada pela Junta de Marvila-Lisboa na escola 2 + 3 de Marvila. Aonde voltei a relembrar como se cria e recria o movimento associativismo, como se cria uma associação  e como se fazes para que ela cresça com os seu moradores e  associados. Nesta mesma reunião estava presentes varias, instituições, associações moradores, clube desportivos entre outras instituições.

Formação Jurídica Contabilística
15 e 17 de Dezembro 2011
PROGRAMA DE FORMAÇÃO
1. Tipos de associações
2. Funcionamento - Órgãos Sociais
3. Planeamento e instrumento de gestão 4. Fontes de financiamento e modalidades de apoio
1. Legislação para Entidades sem Fins Lucrativos (ESNL) - DL n.º 36-A/2011 de 9 de Março
2. Funcionamento e organização
3. Planeamento e instrumentos de gestão
4. Conclusões Finais (Troca de experiências e de informações)


No seguimento do dia fui convidado pelo Sr.Presidente João Bessa da Associação de Moradores Bairro da Cruz vermelha do Lumiar, numa festa organizada por esta associação, aonde fiquei muito  satisfeito com o que vi pois para além de ser uma festa natalícia tive oportunidade de ver como os seus associados e moradores ficam contentes e satisfeitos com esta associação pois receberam dos seu dirigentes uma lembrança pelos cuidado que alguns moradores tiveram nas suas actividades, no Bairro. Nesta iniciativa estavam varias individualidades publicas e responsáveis por varias associações de moradores.
Já tarde  vivi mais um momento de confraternização, na casa de um amigo que ao longo de algum tempo a esta parte tem vindo a surpreender -me  dia a pós dia,  estavam presentes vários amigos e colegas de trabalho e familiares do mesmo.
Sendo em que outras ocasiões,já o tenhamos o feito sempre no mesmo sentido,de uma grande camaradagem.
De que servem as rivalidades entre alguns,Senão para mostrar, suas reais fraquezas.Os corpos exíguos, seu serinermes nalguns.Quanto mais não vale a livre camaradagem. Fazer das fraquezas forças, sem subtilezas.Tornando apenas o inteligível feito coragem. 
                                                                                 

Para terminar a noite foi ver uma peça de teatro do Grupo contra-senso, "O ser do Planeta" pois foi uma excelente peça de teatro, com jovens sem experiência teatral e trabalhando num projecto conjunto e esse projecto foi bem sucedido e bastante positivo. O meu bem Haja a todos desejando um Santo Natal e  um Próspero  Ano de dois mil e doze e que todos tenham um futuro melhor que aquele que eu prevejo devido as acções de alguns portugueses.  


2011/12/03

Que Futuro nos reserva.

Não é nada que não se saiba Sr. Primeiro-ministro pois eu sempre ouvi falar disto tudo. E de muitos dos Deputados não Eleitos por nós fregueses tem também de haver alterações, senão não saímos da cepa torta, com pessoas que se revezam-se uns aos outros basta ver o exemplo de Odete Santos do PCP, saiu ela entrou o Filho eu pessoalmente não tenho nada conta eles  mas como Português tenho, pena que haja tanta falta de desrespeito pela Democracia. Não terá desculpas este  OE 2012 e da  sua inteira responsabilidade e uma responsabilidade que lhe tocará por inteiro na sua execução.Na minha humlide opinião esta a ser de uma insensibilidade social,atroz. Já existe uma  nuvem negra a que paira pela Europa e as grandes empresas estão a preparar-se para o pior. Já estão até a traçar planos de emergência para o caso de o euro colapsar. O primeiro-ministro considerou hoje que há um risco de o "declínio económico" em 2012 ser maior do que o previsto pelo Governo e admitiu que nesse cenário sejam adoptadas novas medidas de austeridade.
"Claro que há riscos no Orçamento, mas é cumprível. É por isso que em Dezembro
vamos criar dispositivos que garantam a melhor execução do Orçamento", afirmou Passos à SIC, admitindo tratar-se do "orçamento mais difícil de executar da história da democracia portuguesa".
"O maior risco que nós enfrentamos nesta altura é o de declínio económico", afirmou Pedro Passos Coelho, acrescentando que se a recessão económica no próximo ano for superior aos três por cento previstos pelo Governo a meta do défice ficará posta em causa.
"Perante uma circunstância dessas, claro que nós teríamos de adoptar novas medidas. Não quero nesta altura dizer que medidas poderão ser. Julgo que não é a altura adequada para estar a falar disso", declarou o primeiro-ministro, que tinha sido questionado se podia garantir aos portugueses que em 2012 não vai apresentar, por exemplo, um imposto extraordinário sobre os subsídios de férias e de Natal dos trabalhadores do sector privado.             
O líder do Governo referiu também que o objectivo a longo prazo do seu programa passa por reduzir "em duas legislaturas a despesa pública para 40 a 42% da riqueza gerada no país". E questionado sobre a abstenção do PS na votação do Orçamento, elogiou a postura de António José Seguro, notando, contudo, alguma "apreensão quando o maior partido da oposição tem menos firmeza na posição que adopta" - em alusão às polémicas internas entre os socialistas na votação no OE.
Sobre as divergências com Cavaco Silva, referiu que o Presidente da República tem todos os "poderes constitucionais" para um eventual veto ao OE: "O Presidente da República não foi eleito para representar o PSD e o Governo não foi eleito para representar o Presidente da República".

Já agora desejo-lhe um feliz natal e um próspero ano novo,e que não seja o ultimo como insinua.

2011/10/22

Portas abertas aos Burlões e afins

O ex-líder do regime líbio, faleceu, dia 20/10/2011, deixou depositados no banco do Estado, PORTUGUÊS 1.300 milhões de euros, o equivalente a 2% dos depósitos do banco. Para já, não houve qualquer pedido das autoridades líbias para levantar o montante.
(Sendo que não concordo com a forma que foi Morto, Khadafi mas aquele e outros povos devem fazê-lo, pois só assim outros Líderes e responsáveis abrirão os olhos.)
O 25 de Abril 1974, abriu as portas aos Burlões 
(1. do artigo 104.º a diminuição das desigualdades)"
Nunca pensei que tivesse uma repercussão, mas fico contente que tenha acordado outros para o problema. Não me incomoda muito ter sido banido, incomoda-me sim de pagar contas de Bandidos, aonde andam fazer a este país, às pessoas e à Natureza, marketizando mentiras, sem que nada seja feito para o impedir". Quantos foram e nos governam.
O Presidente da República reforçou que a distribuição dos sacrifícios é "uma questão que os  políticos devem prestar a máxima atenção", alertando que "as injustiças semeiam a descrença nas instituições e minam a coesão nacional".
"A austeridade orçamental, só por si, não garante que, no futuro, o país se encontrará numa trajectória de crescimento económico e melhoria das condições de vida", referiu Cavaco Silva no discurso de aberto do Congresso da Ordem dos Economistas, que começa hoje em Lisboa. O Presidente da República deixou depois um alerta ao Governo na sequência das medidas de austeridade do OE2012. "É necessário evitar que cresça na sociedade portuguesa o sentimento de que é injusta a distribuição dos sacrifícios, que se exige relativamente menos aos que têm maior capacidade contributiva do que a muitos outros com rendimentos mais baixos". Cavaco Silva reforçou que a distribuição dos sacrifícios é "uma questão que os decisores políticos devem prestar a máxima atenção", alertando que "as injustiças semeiam a descrença nas instituições e minam a coesão nacional".
O Presidente da República recordou ainda que "os últimos anos expuseram de forma evidente e dramática os desequilíbrios da economia portuguesa e a insustentabilidade do caminho que vinha a ser seguido". E reconheceu que "os portugueses são confrontados com perspectivas de recessão profunda da economia, de desemprego em níveis sem precedentes, de quebra acentuada dos rendimentos das famílias e de grande dificuldade das empresas em satisfazer as suas necessidades de financiamento".

Milhares de pessoas associaram-se hoje na Praça da Batalha e na Avenida dos Aliados, no Porto, ao movimento mundial dos "Indignados", gritando palavras de ordem contra a banca, a troika e o Governo."Não pagamos", "FMI fora daqui" e "O povo unido jamais será vencido" foram algumas das frases mais ouvidas na manifestação, acompanhada de muitos cartazes, bandeiras, tambores e um esqueleto gigante articulado.
Entre os vários discursos, de desempregados, trabalhadores precários, funcionários públicos e membros de vários movimentos, ouviram-se apelos à revolta contra os responsáveis pela crise financeira que o Mundo atravessa.
"Quem deve pagar as dívidas são aqueles que as criaram", defendeu um dos discursastes, enquanto outro apelou à continuação dos protestos iniciados com o movimento "12 de Março".Nas centenas de cartazes empunhados, a maioria manuscritos em pedaços de papel ou cartão, liam-se frases como "Tenho 20 anos e estou sem futuro", "Fuga de cérebros. Serei mais um?", "Não pago", "Reage". Democracia não é medo", "E se trabalhássemos só para nós?", "Taxar as grandes fortunas", "Greve geral nacional" e "Se alguém disser que não podes mudar o Mundo, desconfia".Noutro cartaz, uma manifestante reproduzia o ponto 1. do artigo 104.º da Constituição: "O imposto sobre o rendimento pessoal visa a diminuição das desigualdades e será único e progressivo, tendo em conta as necessidades e os rendimentos do agregado familiar".
Pedro Santana Lopes concorda com a aplicação de uma contribuição solidária sobre as subvenções que os antigos titulares de cargos políticos usufruem, em linha com o que o actual Governo quer fazer.
Na TVI, o ex-primeiro-ministro defendeu mesmo que para «pessoas que têm outros rendimentos e estão em idade activa» deve haver uma redução substancial «numa percentagem acima do que é a penalização dos níveis mais elevados dos trabalhadores da Função Pública».
«Nos casos das pessoas que estejam na vida activa e tenham rendimentos muitos altos suspensão total enquanto durar o período de austeridade», acrescentou este antigo líder do PSD.
Ex-primeiro-ministro defendeu mesmo que para «pessoas que têm outros rendimentos e estão em idade activa» deve haver uma redução substancial.

2011/09/15

Almoço de confraternização



Quando, as pessoas querem tudo se faz. vejamos o que aconteceu, no dia Onze do Mês, de Setembro, corrente, entre amigos e colegas da empresa onde trabalhamos. Eu já tenho idade para ter juízo, mas como as idades são todas boas para a brincadeira e confraternização cá estou eu. Mesmo em crise como nos fazem crer, onde eu não comungo desses princípios, pois o dinheiro não falta o que falta é honestidade e bom senso, pois como tenho vindo a dizer os Organismos estatais ninguém devia de ganhar mais que o Chefe de Estado. Lembrem-se que quem gasta o dinheiro é o pobre pois o rico leva, ao Banco. 


“Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...”

(Fernando Pessoa)

2011/07/22

A violência da comunicação Social, em Portugal.

Alguma coisa precisa ser feita com urgência, urgentíssima com referência aos nossos meios de comunicação de massa. Qualquer ser humano com o mínimo de conhecimento em psicologia sabe que violência gera violência. Assim como o amor gera saúde, riqueza, paz e felicidade. E o que está sendo feito? No recente episódio em que o uma determinada pessoa , assassinou alguém em Portugal, os nossos principais órgãos de comunicação ficaram 24 horas no ar em cima deste caso durante a semana inteira. Uns até que procuram buscar o debate intelectual, mas a grande maioria parecia que iam ao orgasmo ao repetir as lamentações e tomando o tempo preciso das pessoas, como se dizendo ao telespectador.
 Um bombardeio de informações negativas dentro de uma sociedade de consumo capitaneada por um sistema educacional que se esquece do ser e privilegiar o ter, termina criando da noite para o dia uma nova legião de desesperançados que estão loucos para aparecerem  nem que seja a custa da vida de jovens inocentes.
 Há poucos dias andando pelas ruas de nossa cidade, ao passar ao lado de um grupo de jovens que consumiam compulsivamente bebidas alcoólicas, sem querer eu ouvi parte do diálogo de um deles: Estou louco para aparecer na comunicação social ou em outro qualquer Órgão social. Hoje, qualquer pé de galinha nos dá uma sopa amiga.
  A quem interessa este tipo de média que espalha e multiplica a violência em horário nobre, monopolizando a consciência das pessoas e criando um contínuo estado de crise? Será que é somente para ganhar audiência, ou ordem de cima para desviar a atenção do que se passa atrás de quatro paredes na hora de fechar as contas e apresentar o relatório aos bobos da corte. O que diz Constituição, Portuguesa da Comunicação Social. A Lei estabelecerá mecanismos capazes de defender a pessoa e a família dos excessos da programação do rádio e televisão.  

Artigo-38.º Liberdade de imprensa e meios de comunicação social
1. É garantida a liberdade de imprensa.
2. A liberdade de imprensa implica:
a) A liberdade de expressão e criação dos jornalistas e colaboradores, bem como a intervenção dos primeiros na orientação editorial dos respectivos órgãos de comunicação social, salvo quando tiverem natureza doutrinária ou confessional;
b) O direito dos jornalistas, nos termos da lei, ao acesso às fontes de informação e à protecção da independência e do sigilo profissionais, bem como o direito de elegerem conselhos de redacção;
c) O direito de fundação de jornais e de quaisquer outras publicações, independentemente de autorização administrativa, caução ou habilitação prévias. 
3. A lei assegura, com carácter genérico, a divulgação da titularidade e dos meios de financiamento dos órgãos de comunicação social.
4. O Estado assegura a liberdade e a independência dos órgãos de comunicação social perante o poder político e o poder económico, impondo o princípio da especialidade das empresas titulares de órgãos de informação geral, tratando-as e apoiando-as de forma não discriminatória e impedindo a sua concentração, designadamente através de participações múltiplas ou cruzadas.
5. O Estado assegura a existência e o funcionamento de um serviço público de rádio e de televisão.
6. A estrutura e o funcionamento dos meios de comunicação social do sector público devem salvaguardar a sua independência perante o Governo, a Administração e os demais poderes públicos, bem como assegurar a possibilidade de expressão e confronto das diversas correntes de opinião.
7. As estações emissoras de radiodifusão e de radiotelevisão só podem funcionar mediante licença, a conferir por concurso público, nos termos da lei.
Artigo -39.º Regulação da comunicação social
1. Cabe a uma entidade administrativa independente assegurar nos meios de comunicação social:
a) O direito à informação e a liberdade de imprensa;
b) A não concentração da titularidade dos meios de comunicação social;
c) A independência perante o poder político e o poder económico;
d) O respeito pelos direitos, liberdades e garantias pessoais;
e) O respeito pelas normas reguladoras das actividades de comunicação social;
f) A possibilidade de expressão e confronto das diversas correntes de opinião;
g) O exercício dos direitos de antena, de resposta e de réplica política.
2. A lei define a composição, as competências, a organização e o funcionamento da entidade referida no número anterior, bem como o estatuto dos respectivos membros, designados pela Assembleia da República e por co-optação destes.)
O que fazer? É simples. Muito simples. Basta ter vontade, querer... Notícias de violências, só depois das meia-noite. E termos maior informação com dignidade e um maior respeito pelas populações.
Por outro lado os pais deveriam, ter mais cuidado no que os seus filhos vêm na televisão, pois a educação, e os bons costumes começam em casa, não na escola nem na rua como muitos ainda pensam… A convivência familiar é a maior oportunidade para a criança apreender uma formação baseada nos princípios morais e nas virtudes. Quando a família tem bons princípios de educação, usando em seu quotidiano formas educadas de lidar uns com os outros, falando num tom de voz tranquilo e baixo, usando as palavras que traduzem educação e delicadeza, como dar bom-dia e boa-noite, pedir por favor, agradecer com um muito obrigada, pedindo licença, dentre várias outras, a criança absorve esses conceitos e os leva por toda a vida. Porém, o que vemos são famílias que deseducam, achando que os meninos não podem aprender boas maneiras, pois isso comprometerá a sua masculinidade. Existem episódios graves que temos presenciado no país e no mundo. Mas existe outro tipo de violência mais subtil, às vezes mais danosa e perigosa, que está presente no dia-a-dia de muitas famílias. A violência se manifesta também no lar e, mais precisamente, no modo como as pessoas desse ambiente familiar se relacionam e estabelecem seus vínculos. As pessoas quando se relacionam, são capazes de gerar um grau de tensão em função de seus conflitos, frustrações e insatisfações, a ponto de promover gestos e situações violentas na conveniência. A violência existente num vínculo conjugal nos chama também a atenção devido aos casos de tortura mental, psicológica, sexual, física, financeira e da expressão dos afectos de forma agressiva e deturpada, estabelecida entre parâmetros de poder e força, como se houvesse a necessidade das figuras do superior e do inferior, do forte e do fraco. A violência oprime, instiga o medo, promove o abandono, tortura psicologicamente, controla a liberdade do comportamento e conduta. E tudo isso vem acontecendo dentro de casa… Ser mau educado não deixa de ser violência!
Porque, afinal, o fenómeno da violência nos assusta tanto se em nossa própria casa promovemos tensões suficientes para gerar um clima de hostilidade? Temos medo nas ruas, mas em casa controlamos, exigimos, odiamos, maltratamos, negligenciamos os filhos e o parceiro. Enfim, o fenómeno da violência nas ruas pode ser um reflexo do que vem ocorrendo no próprio seio familiar? Não existe relação familiar sem conflitos. Mas, mesmo assim, é no núcleo familiar que encontramos nossas referências. A família está em primeiro lugar.
Antes dos amigos, da escola. É a educação adquirida em casa que forma predominantemente o nosso carácter. 


2011/07/21

Não há uma política para os jovens

 As restrições de entrada de menores de 16 anos em bares poderá levar a que os jovens evitem o contacto com ambientes “impróprios” e com pessoas que eventualmente consumam drogas. Contudo, é  necessário polir outras ferramentas de combate à toxicodependência, como infra-estruturas para os mais novos. Em Portugal, não “há uma política para os jovens”, lamento e  critico a falta de estratégia do Governo e alerta para a importância de olhar também para os que estão a tentar a cura. Em que medida a proibição de entrada de jovens menores de 16 anos em bares a partir das 22h ou envergando uniforme - contemplada na proposta para rever a regulação das actividades dos bares restaurantes e hotéis - pode contribuir para diminuir a toxicodependência juvenil quando a tendência é para o consumo em casa ou em casa dos amigos. Uma lei poderá permitir apenas deixar de existir uma certa promiscuidade, eventualmente irá também impedir a presença de menores em certos sítios que já frequentam ou reduzir a tendência de consumo, se depois os estabelecimentos controlarem as entradas.
 Poderá ajudar a que o jovem tenha menos contacto visual com o que esteja a acontecer de irregular dentro dos estabelecimentos e deixe também de haver um contacto com algumas pessoas que consomem dentro desses locais, mas não é tudo.
Nem sequer vai acabar com o consumo de drogas entre os jovens. Não se pode ir a casa das pessoas para travar essa tendência, inclusive, esta lei [uma nova lei] até poderá fazer com que os jovens se fechem mais em casa, o que torna mais difícil ter-se conhecimento do problema. Mas, sabemos que estas coisas estão a acontecer, portanto dentro dos estabelecimentos temos de fazer alguma coisa para as evitar. Mas faltava uma base legal.  É uma medida que poderá ser favorável, para evitar a tendência de jovens cada vez mais novos frequentarem estes locais. Sim, porque há jovens com 12 e 13 anos a frequentar vários bares e convivem com pessoas de 20 e 30 anos e acabam por estar em ambientes impróprios e alguma coisa tinha de ser feita. Há a lei para os casinos, para os cafés, mas ninguém impedia um jovem menor de idade de entrar numa discoteca. Por outro lado, os jovens também se podem fechar mais e aumentar o consumo, como disse. Que outras medidas terão de complementar esta para que haja uma certa eficácia.
 À família compete um papel importante, tendo a obrigação de saber com quem está o seu filho, sendo menor certificar-se se está algum adulto a tomar conta dele, verificar se diz onde foi. Não nos podemos apenas cingir à lei e deixar de tentar outras soluções. Aliás os pais são fundamentais na prevenção, não só da droga, mas também de outros comportamentos de risco.
Os resultados apontam também que houve até uma diminuição do consumo entre os jovens, mas por outro lado também aumentou o consumo de drogas sintéticas. São números muito distantes da realidade. São números que correspondem à realidade dos que foram registados. Agora, é óbvio que existe outra percentagem de jovens consumidores que não procuraram ajuda ou não foram encontrados pela polícia. Mas nós sabemos que os números estão a subir entre os mais jovens, e tal deve-se a muitas razões. Infelizmente em Portugal ainda não há uma política para os jovens, há falta de infra-estruturas, o que faz com que não tenham para onde ir.  Num momento que se fala tanto em prevenção e se está a trabalhar na construção de legislação, há esta falha por parte do Governo. Não está a trabalhar de perto com as associações de moradores, para construir estas estruturas. Existe preocupação por parte do Governo de apoiar as associações, principalmente as que estão a trabalhar para bem dos moradores. Se formos ao Boletim Oficial vemos que recebem o dinheiro, para trabalhar na área da prevenção. Se calhar, seria bom perguntar o que andam a fazer, porque é a essas associações, com equipas de rua em que trabalham muitas pessoas, que compete desenvolver trabalho de prevenção. Não somos nós os cerca de 40.000. pessoas há vir em Marvila que podemos fazer muita coisa. Não quero estar a criticar as outras associações, mas acho que devia haver uma estratégia delineada pelo Governo e não acontecer atingir os interesses que essas associações têm.Mas, no fundo, o que está também a falhar é o próprio Governo não investir em infra-estruturas para que os jovens possam gastar as suas energias.
 É uma urgência pouco há, por exemplo, na zona...
Onde os jovens possam jogar, fazer skate... ou o próprio Hóquei em Patins em Marvila, que se está a desenvolver, e a que o Governo não tem vindo a dar apoio. Se calhar acha que todos têm de seguir a carreira do faz de conta. A comunidade desta freguesia  é diferente.
  No sentido da prevenção era um espaço onde os jovens entre os 10 e os 20 podem encontrar actividades. O balanço. É Positivo.
 Sendo a família um pilar muito forte na prevenção, também e preciso apoio psicológico para as famílias.
Ainda há falta de abertura para lidar com estas problemáticas? Há também uma falta de promo-ção, temos de promover mais esta Freguesia.
Não há um plano definido?  Neste momento falta compreender que o tratamento também é importante. É preciso apostar no campo da prevenção para evitar que a problemática aumente, claro, mas as pessoas que estão em tratamento também merecem qualidade, por isso é preciso investir para que possamos ter pessoal qualificado e recursos humanos suficientes em todas as áreas.
Neste momento somos uma associação que  está a receber menos em relação às outras. Provavelmente, se dizermos que a partir de agora não ajudamos pessoas com problemas com heroína, mas apenas os jovens até passamos a receber mais. Neste momento, esta é uma das injustiças que está.


2011/07/20

Falta de Cidadania e respeito.



Sendo eu um dos encartados desde o ano de 1980 até a data teria (sem acidentes) muito mais a dizer sobre esta reportagem.
Ainda hoje se vê instrutor a ensinar muito mal, dou um exemplo, eu vou na via da esquerda , na via direita há um obstáculo, (obras)  o dever do instrutor era dizer ao aluno para, parar e só depois é que vais para a via da esquerda, mas isso em muitos dos casos não acontece pois  eu próprio já vi várias vezes, isso acontecer.  Há escolas que não ensinam  bem, todos sabemos disso basta ver o estacionamento das viaturas das Escola de condução, encontrassem  em cima de passeios.
Temos ainda pessoas a serem vistas por muitos Policias e não só acerem e transportar CRIANÇAS em carrinhas de dois lugar onde nada é feito, pois disse a boca cheia eles não pagam.  Mas se for eu pago e não bufo, fico sem carta, tiram-me a viatura e os outros?? Os mesmo que durante a noite, fazem corridas em terrenos proibidos e o que lhe fazem!! Aonde moro devias  circular a 50 km hora pois é dentro da Cidade. Mas muitos atingem os 120 KM horas não venham dizer que não sabem. Por isso e mentira, pois até a CML o sabe.
Em dois dias da operação “Férias Seguras” a GNR contabilizou seis mortos, 11 feridos graves e 179 feridos ligeiros em 426 acidentes rodoviários registados em Portugal. A operação que teve início às 00h00 de sexta-feira termina às 24h00 de domingo. Mil e trezentos agentes da GNR estão a patrulhar as estradas nacionais nesse período. 
Segundo os dados provisórios publicados no site da GNR, Entre as 00h00 e as 24h00 de sábado, foram registados 198 acidentes, dos quais resultaram quatro mortos, quatro feridos graves e 89 feridos ligeiros.
 As quatro vítimas mortais foram registadas num acidente no IP4, quando um veículo ligeiro se despistou, perto de Alijó, e colidiu frontalmente com um veículo pesado. O que elevou para seis o número de vítimas mortais desde o início da operação “Férias Seguras”.
 Faro com 30 acidentes foi o distrito com maior sinistralidade, seguido de Aveiro (22), e Porto 20. Do lado oposto da tabela está o distrito de Bragança onde não se registou nenhum acidente.
 Dois dos feridos graves foram registados no distrito de Vila Real. Os outros dois feridos graves foram registados nos distritos de Faro e Lisboa.
 Entre as 00h00 e as 24 de sábado, a GNR fiscalizou 5.964 condutores, dos quais 1.506 foram autuados e noventa e cinco foram detidos.
Operação “Férias Seguras” Segundo um comunicado publicado no site da Guarda Nacional Republicana, “tradicionalmente a maioria dos cidadãos opta por gozar as suas férias nos meses de Julho e Agosto o que origina um aumento do tráfego rodoviário no início de cada quinzena”.
 Desde as 00h00 de sexta-feira e até às 24h00 de domingo a GNR reforçou o patrulhamento de forma mais intensa nas “vias mais críticas da zona de ação à sua responsabilidade, tendo especial atenção à fluidez do tráfego e garantir o apoio a todos os utentes das vias”.
Este fim de semana, que coincide com a concentração de motards em Faro, “para além das habituais preocupações com o tráfego rodoviário associado ao início de quinzena de férias”, a GNR está também a dedicar especial atenção aos veículos de duas rodas.
“De realçar que no terceiro trimestre de 2010 (Julho a Setembro), nas vias de patrulhamento da zona de ação à responsabilidade da GNR, ocorreram 1567 acidentes com vítimas, envolvendo veículos de duas rodas, dos quais resultaram 60 mortos, 182 feridos graves e 1595 feridos leves”, acrescenta o comunicado.
O que é que poderá vir a parar esta [trama] de autêntica «guerra civil» em Portugal.
Multas, já se viu que não altera: ou, se alteram é muito pouco os resultados deste genocídio... que rouba a vida a tantos e tantos portugueses; sem que, se vislumbra tacto, para um racional alívio.
Estaremos, enfim, condenados a esta matança terrível: num país que ousa dizer-se e posicionar-se entre os povos cívicos... e, disciplinados!?
Não haverá nada de [preventivo] que a tempo e horas possa e deva ser feito para por um possível fim a este sangrento e mutilador genocídio?
Morre-se na estrada de forma abrupta, inconsciente... e, tantas vezes por uma imprudência; não vendo, que a direcção que se está tomando é outra: que não a de primeira referência. Chegar aos destinos sãos e salvos. É aqui, que, obviamente nos falta alguma transparência.
Lúcidas, sólidas e maduras. Terão que, a breve prazo, ser consideradas as formas de transmitir Paz de Espírito, bom senso e «conhecimento» a todas as criaturas. Pois, se e o cérebro quem vê: que importa se os olhos olham se, olhando, não vêem... e não vendo, de verdade, o fim de linha. Será sempre o que temos visto e constatado: mortes e mutilações prematuras. Não, por qualquer fenómeno de intransponíveis fatalidades: mas, porque, e tão só; nos faltam [conhecimento] e qualidades. É claro que ninguém pode cuspir para o ar e também eu não estou a fazê-lo.
Mas, não posso continuar a ignorar que, alguma coisa tem que e deve ser feita, com urgência; para que, as gerações que nos precedam... venham, a encontrar nos seus corações as distintas palpitações que lhes sirvam de «Remédio Santo»! Para saberem e quererem sarar de vez, este mal: que, drástica e infelizmente! Mutila: deprime e mata tanto português.
Sombras entre sombras que é preciso que se dissipem à luz da inteligência... o que nos vem de longe, acontecendo; é tão primário - tão vulgar! Que é forçoso que se [pare] para pensar. Em minha primeira análise, o respeito pelas vítimas e seus familiares: é ponto assente. É sagrado. Mas, não querendo só lamentar: urge-me outros resultados a alcançar.
Fomos sendo mentalizados de forma exterior a que pertencemos ao grupo dos povos civilizados e, assim sendo... tudo é um dado assente. Engano puro; amigos. Dos hábitos e da mente.
 
Alheios aos verdadeiros sacrifícios dos custos do conhecimento: vamos, enveredando, pelas facilidades do sistema e, no fundo, cá estão as respostas que fazem pena. Com que destaque se fizeram os exames de matemática e com que [nota] se apresentou a temática.
Dirão: e, o que é que isso tem a ver com os acidentes na estrada. Tudo. tudo e nada. Jovens mal preparados %u2013 faz, adultos inconsequentes e inadaptados. Muitos dos acidentes que se vêem; o que representam, senão, seres alheios às responsabilidades e conhecimentos análogos: dos bancos onde se sentam.
Está visto que estamos a braços com um sério e agudo problema mental: que, para o caso não tem parecido haver na medicina, remédio... capaz, que cure tão óbvio e estranho mal.
Indelicadezas, leviandades, aventurosos devaneios... eis a chave, para a sequência do mal que, entre nós, parece galopar como cavalos sem freios, sem lei e sem racionalidade.  O que fazer então. Não haverá, nada, que possa e deva ser feito para por termo a tão atroz; grave e vil defeito nosso.
Há: com certeza que há. Mas, de um dia para o outro, como que por milagre; não. 
O que há a fazer é, começar na geração que agora desponta: e... amá-la, respeitá-la e educá-la nos princípios da salutar educação: e isso fará toda a diferença nos futuros e na futura interpretação das bases da inteligência. Pois, o que aqui está em causa é, a forma de agir, o sentido cívico a cumprir: pois, num povo onde o civismo colectivo se arrasta ainda solitário e doentio pelas ruas da amargura. O cinismo individual: que, tantas vezes se vislumbra sem escolha de cores ou de criatura é o primeiro sinal de que, entre nós, portugueses: há um défice, de cultura democrática. E, daqui, toda a nossa veemente e doente conduta errática.
Investir na educação, seriamente; é a base para uma boa... ou seja, a única fórmula capaz de fazer calar de vez este mal de morte; que, muitos culpam a sorte... mas a realidade, bem diferente: mostra-nos que o nosso mal é grave. Grave, não; gravíssimo! E está [todo] alojado na mente.
Como conseguir a serenidade de espírito e o respeito mútuo recíproco; será, enfim... o primeiro passo para a longa caminhada que é preciso que e se encete com a brevidade que não mais poderá ser adiada: isto se, quisermos de uma por todas as vezes por termo a esta infame e atroz «guerra civil»... Em plena estrada.
Decência, Senhores, decência, haja decência e haverá maiores provas e consequentes resultados. Em prol, dessa viva essência, passará a haver à luz do Sol, das Estrelas, ou da Lua: muito menos acidentados. Maior «Paz de Espírito» e, serenidade colectiva... a dar, um cunho gigante de civismo à rua!
Vamos lá, não custa nada; é só adoptar deveras o [querer] da atitude... esclarecida e educada.
VAMOS mudar de comportamentos e de mentalidade, eu próprio já fiquei sem Familiares, nas nossa Estradas devido a velocidade ou Civismo e os respeito uns para com os outros, vemos que a condutores que conduzem bastante mal, ou querem entam inibirem se perante os outros Automobilistas.  

2011/07/10

Lisboa a Mudar, já nos cortes nas Freguesias....Força Sr. Primeiro Ministro

Concordo com a ideia, mas penso que será um passo maior que a perna.
Este e um passo importante, não só no concelho de Lisboa, mas em todo o País, e continente.
Façam o mesmo com as câmaras Municipais, do País, podem bem reduzir para menos de metade e ai poupar muito dinheiro aos contribuintes.Menos de metade e chega muito bem. Era isto que há muito já devia ter acontecido em todo o país. Só não acontece por burrice e porque as deliberações, partidárias precisam dos membros das juntas para os comícios e arruadas.
O novo mapa das freguesias de Lisboa
Proposto pelo PS e pelo PSD, que reduz para 24 as actuais 53 freguesias e, segundo os autores, atribui às juntas mais competências a nível de manutenção do espaço público, gestão de equipamentos, intervenção comunitária e habitação.Os dois partidos, que negociaram ao nível concelhio e distrital, propõem que seja criada uma nova freguesia do Oriente em parte da atual freguesia de Santa Maria dos Olivais, mas sem incluir para já algum território do vizinho do concelho de Loures, como reivindicado por comerciantes e moradores do Parque das Nações. Excluída fica a ideia, contemplada num estudo feito por um consórcio universitário no ano passado, de criar a freguesia de Telheiras, separando este bairro da restante área do Lumiar.Assim, esta freguesia mantém o desenho actual, tal como Carnide, São Domingos de Benfica, Benfica, Campolide, Ajuda, Alcântara, Marvila e Beato.As restantes freguesias são associadas em novas, definindo-se as seguintes junções: Campo Grande/São João de Brito/Alvalade, Anjos/São Jorge de Arroios/Pena, São João/Penha de França, Santo Condestável/Santa Isabel, Lapa/Santos/Prazeres, São Sebastião/Nossa Senhora de Fátima, Alto do Pina/São João de Deus, Charneca/Ameixoeira, São Francisco Xavier/Santa Maria de Belém, São Vicente de Fora/Graça/Santa Engrácia, Mercês /Santa Catarina/Encarnação/São Paulo e São Mamede/São José/Coração de Jesus.A maior associação ocorre no centro histórico, com a união dos Mártires, Sacramento, São Nicolau, Madalena, Santa Justa, Sé, Santiago, São Cristóvão e São Lourenço, Castelo, Socorro, São Miguel e Santo Estêvão.A proposta será apreciada na próxima semana na câmara e segue para a assembleia municipal (onde o voto do PS e PSD garante a aprovação), sendo depois submetida a discussão pública, nova votação nos órgãos autárquicos e, finalmente, à apreciação da Assembleia da República