2011/04/30

Acessibilidades em marvila com Futuro

O rebaixamento de passeios, para bem da comunidade de Marvila. Além de ser um bem para
todos e um bem para deficientes destes dois bairros Alfinetes e Salgadas.
Como se pode ver os deficientes motores entravam nos bairros, pela estrada pois não tinham este tipo de acessos para poderem andar com a máxima segurança. Um futuro risonho adivinha nesta nossa freguesia. Quero aqui saudar a Junta de Marvila, que tem vindo a prestar um bom trabalho para a comunidade. Mas chamo atenção da junta que no acesso aos deficientes motores, devem ser colocadas barras de segurança, para estes mesmo terem a segurança devida. Sabendo-se desde já que muitos automobilistas, que não respeitam estas acessibilidades. Deixo aqui também um apreço ao trabalho realizado anteriormente pela Gebalis que foi quem antes fez os Parques de Estacionamento e os passeios e todos os espaços verdes existentes nestes bairros. Como a C.M.L que nos colocou o Nicho de Santo António no Largo das Roseiras, onde os moradores tratam do mesmo ao longo de todo o ano, a Associação de Moradores juntamente com a Igreja de São Maximiliano Kollbe realiza a festa todos os anos no dia 13 de Junho de cada ano.
Nem a chuva nos pára
pois as obras em Marvila
como se pode ver,
continua mesmo a chover.



2011/04/24

25 De Abril de 1974

Carlos Gil 
Foi um dos fotógrafos do 25 de Abril de 1974. Através da sua objectiva ajudou a documentar e a escrever parte da história da «Revolução
dos Cravos». Quando alguém o acordou e incitou a sair à rua na madrugada da revolução, mal imaginava que iria viver um dia em grande, gastar rolos e rolos de fotos, e largar a monotonia da sua vida profissional de até então, resumida a tirar fotos de cortar fitas. Do cimo de um veículo do exército, o fotógrafo seguiu o percurso dos militares entre o Terreiro do Paço e o Largo do Carmo, tornando-se assim uma 1testemunha privilegiada da revolução, tomando o seu partido, contra a ditadura, pela liberdade e a felicidade.
Do que se passou naquele dia serve de testemunho o livro Carlos Gil, Um Fotógrafo na Revolução, coordenado por seu filho Daniel Gil, com textos de Adelino Gomes, 2004. O livro inclui algumas das inúmeras imagens captadas pelo fotógrafo naquele dia, muitas das quais ficaram gravadas na nossa memória colectiva e na nossa consciência enquanto sociedade.
A Câmara Municipal de Lisboa, na sua reunião de 6 de Junho de 2001, aprovou por unanimidade uma moção de pesar pelo seu falecimento, ficando deliberado que Lisboa prestaria homenagem ao cidadão do mundo, jornalista e fotógrafo Carlos Gil, atribuindo o seu nome a uma artéria da cidade.
Esta homenagem concretizou-se através de deliberação camarária de 19/12/2001 e edital de 26/12/2001, na freguesia de Marvila, local onde foram homenageados toponimicamente através do mesmo edital os pintores Eduarda Lapa, Mário Botas, Luís Dourdil, Artur Bual e Severo Portela, os escritores Luís de Sttau Monteiro e Jorge Amado, o arquitecto Alberto José Pessoa e o sociólogo Gilberto Freyre. Na freguesia de Marvila, Carlos Gil partilha ainda o espaço toponímico com os jornalistas Ricardo Ornelas9 e Álvaro de Andrade10, o escultor Faustino José Rodrigues11, e os pintores Celestino Alves12, José Rodrigues13 e Gabriel
Constante14, entre muitos outros.

2011/04/19

Atitudes e posições politicas

Falta ética na política, sem qualquer dúvida. Que é como quem diz, lisura de procedimentos, coerência de atitudes e de posições. Aqueles elementos que dão credibilidade a quem se apresenta à nossa frente para liderar os destinos do país, a qualquer nível e em quem podemos confiar. Tomemos o caso escabroso de Fernando Nobre. Tem toda uma vida admirável de voluntariado em países necessitados, foi fundador da AMI; era uma pessoa credível, aparentemente sensata, admirada por milhares de concidadãos.
E agora que pensaram essas pessoas??
Fernando Nobre foi o centro das atenções no Conselho Nacional do PSD com os olhos postos numa campanha eleitoral que se adivinha "difícil". Há conselheiros nacionais preocupados com o facto de a mensagem do PSD não estar a passar, a mês e meio das eleições, e António Nogueira Leite, conselheiro do PSD, avisa, em declarações ao i, que as legislativas de 5 de Junho serão "um grande teste à liderança de Pedro Passos Coelho". 

À esquerda e à direita, o caminho de Fernando Nobre para o lugar principal da Assembleia da República tem sido cada vez mais criticado, desde que Passos Coelho indicou o antigo candidato presidencial como cabeça-de-lista do PSD por Lisboa.
"Numa entrevista ao jornal ''Expresso'', no sábado, Fernando Nobre disse que apenas aceitou ser candidato "com o exclusivo e inequívoco propósito de ser proposto pelo PSD para presidente da Assembleia". "Se, seja por que razão for, eu não puder ser nomeado presidente da Assembleia, renuncio imediatamente ao mandato de deputado. Não serei só um deputado", acrescentou. 

Passos Coelho, que a 10 de Abril confirmou que o convite foi para a presidência do parlamento, sustentou ontem que Fernando Nobre "não fez birra" em relação ao cargo nem "impôs condições". No entanto, o presidente do PSD reconheceu que as declarações do cabeça-de-lista por Lisboa "não correram da forma como todos gostaríamos" e pediu a Fernando Nobre para esclarecer "alguns pontos" sobre a entrevista dada ao semanário. "Aceitar convites do Bloco de Esquerda e do PS, que os teve, era uma categoria. Como foi do PSD está a ser encarado como uma vergonha", criticou o líder laranja, durante o Conselho Nacional, admitindo que a escolha de Fernando Nobre foi "polémica".

Miguel Relvas, secretário-geral do PSD, refutou as dúvidas que a entrevista de Fernando Nobre tem suscitado. "Não lemos com certeza a mesma entrevista", disse aos jornalistas, sublinhando que o antigo candidato presidencial "não impôs nenhuma condição", já que o convite para a presidência do Parlamento foi "iniciativa de Pedro Passos Coelho". Para o dirigente social-democrata, Fernando Nobre é, aliás, "um exemplo de desapego ao poder".

À entrada para o Conselho Nacional do partido, dois vice-presidentes do PSD sublinharam que "há um equívoco". "Não houve condições impostas pelo doutor Fernando Nobre, como a seu tempo será elucidado", disse a vice-presidente Paula Teixeira da Cruz. Opinião partilhada por Diogo Leite Campos, que refere "um problema de comunicação", já que foram feitos "dois convites", um para deputado e outro para candidato a presidente da Assembleia. "O doutor Fernando Nobre vai apresentar-se a deputado e depois, se as coisas correrem bem - como julgo que vão correr bem - será indicado pelo PSD para presidente da Assembleia da República. Nunca ele pôs condição nenhuma para ser candidato a deputado", justificou.

As críticas a Nobre, no entanto, chegam até de outros cabeças-de-lista do PSD. Francisco José Viegas, que encabeça os candidatos social-democratas por Bragança, confessou que "nunca diria uma coisa assim". "Quando aceitamos ir a jogo, aceitamos ir a jogo. É uma das regras essenciais da democracia", sustentou o escritor e candidato independente. Em defesa do fundador da AMI veio Carlos Carreiras, presidente da Distrital do PSD de Lisboa, por onde Nobre é candidato: "O jogo é limpo, aberto e transparente."

teste à liderança de Passos Num Conselho Nacional que ficou marcado pela apresentação das listas de deputados - aprovadas por unanimidade - e pela polémica de Fernando Nobre, ainda houve espaço para alguns conselheiros nacionais apontarem para a campanha eleitoral que, avisam, será "difícil".
 

O "grande teste à liderança", de que falou Nogueira Leite, foi algo que o próprio líder laranja admitiu perante os conselheiros nacionais, dizendo que "não atira responsabilidades para cima de ninguém" e por isso, quer os resultados das eleições sejam bons ou maus, a "responsabilidade final" será sempre sua.
 
A campanha eleitoral está aí e os conselheiros mostram-se preocupados. "A mensagem do PSD ainda não está a passar. Quem tem estado ao ataque é o PS e nós à defesa e vamos reagindo às iniciativas do PS", afirma ao
 i Luís Rodrigues, deputado e membro do Conselho Nacional. O conselheiro adverte que o PSD "só tem um mês e meio para encontrar a forma de chegar aos portugueses". O objectivo tem de ser a "maioria absoluta e não apenas combater para ganhar", avisa Luís Rodrigues. Também Nogueira Leite considera que "a mensagem vai ter de ganhar eficácia" e que o partido terá de se manter "unido". 
A imagem de um partido fragmentado, nomeadamente com a polémica de Fernando Nobre, terá de ser ultrapassada em campanha, consideram os conselheiros. "Não se pode aplicar uma lei da rolha, o partido deve ser plural mas as pessoas têm de se unir em torno de soluções", justifica Nogueira Leite. 


Eu entendo destas palavra, que foi uma má opeção, mas o medo não advêm da VERGONHA de muitos Políticos sem Escrúpulos.






2011/04/17

Assim gostamos de ver e viver, em Marvila com Futuro.

Depois de vários anos de insistência alguém tomou uma boa decisão,  pois como todos sabíamos esta ponte não nos dava segurança nenhum, a quem passava todos dias, nela. Assim não chegou ao ponto, de haver algumas desgraça, como houve entre os rios.Eu sempre fui e sou uma pessoa de bom senso. Mas a coisas que me incomoda, senão vejamos, desde a uns anos a esta parte sempre lamentei o facto das instituições que nos representam não terem, pessoas capazes de levar este País a bom termo. Juntando tudo isto não poderei de deixar de lamentar o facto da Câmara Municipal de Lisboa, ao dar autorização de uma obra em Bairros, e não informar as Associações de Moradores. Como aconteceu esta Ano na Rua João César Monteiro, Bairro dos Alfinetes em Marvila, não fomos informados, mais uma vez.
Para mal dos pecados dois Meses depois do inicio das Obras os Moradores, deste Bairro revoltados com o Ruído das Maquinas e tendo os mesmos questionado a Câmara Municipal de Lisboa e segundo eles ficaram sem resposta. Foi ai que se dirigiram a minha pessoa e perguntaram se a Associação, se tinha ou não conhecimento das Obras para a instalação de uma Ponte sobre a Via-férrea. Sobre este assunto respondi que não pois a Câmara Municipal de Lisboa, ou outra entidade não nos tinha dado qualquer informação. Nesse mesmo dia fiz um E-mail aonde questionei o início das obras a REFER e a Câmara Municipal de Lisboa. Por estranho que pareça a Refere respondeu as nossas solicitações de imediato marcaram uma reunião com a Associação de Moradores e com os Moradores. Ai foi explicado que tinham autorização da Câmara Municipal de Lisboa para poderem fazer algum barulho, pois como sabemos sem obras não a desenvolvimento.E com muita magoa que alguns Homens e mulheres, que se dizem Sociais-democratas tenham feito algum Ruído de fundo com alguns moradores e tenham chamado as Autoridades e questionaram a viabilidade da Obra, que nos vai ajudar a termos melhores acessos, em varias direcções, aqui chamo atenção para não, nos alcunharam mais uma vez, pois temos nome que deve ser respeitado todos os Fregueses de Marvila (não somos de Chelas como a Câmara Municipal de Lisboa, tem por habito de nos desrespeitar). Marvila esta crescendo aos poucos, com melhores infra-estruturas, do que as que foram, feitas nos Anos 80, que deram cabo desta Freguesia, ao construir Habitações de fraca qualidade. Aqui também não protegeram, os que aqui vivem como os que para aqui vieram morar, pois como se sabe, vivem aqui varias Raças de Sociedade, sem que aja um maior cuidado para com todos os Habitantes. Temos uma das maiores freguesia de Lisboa, mas muito mal aproveitada, quer em recursos. Humanos que em Comercio e em Investimentos de Relevo, como por Exemplo o novo Hospital, prometido a vários Anos, assim vamos passando ao lado das promessas e da miséria de vida desta Grande Freguesia estimada por uns e desrespeitada por outros. Nós Marvanenses queremos que as chamadas grandes obras para este Freguesia que não parem, como por exemplo a Ponte Marvila, Barreiro, este Povo não têm culpa dos maus gestores públicos, onde ganham fortunas. E nada fazem por esta Sociedade em geral.                                                             
 Queremos sim pessoas capazes de produzir sem prejudicar os outros. Quem dera cá um outro Salazar, para pôr alguma ordem nas Finanças Publicas e na justiça e nos Professores, (Sim a avaliação, quem trabalha não tem medo, agora quem não faz, nada é obvio que sim) onde ganham muito e muitos deles nada fazem. Peço a CML para não se esquecer, que esta Rua não tem ILUMINAÇÂO Publica, os automobilistas passam aqui em altas velocidades, (as lombas seria uma maneira de segurança) Onde já foi solicitado, para porem algumas Placas para que aja uma redução de velocidade, onde a CML, respondeu que ia avaliar
Um apreço não quero deixar de passar em claro a paciência que os Trabalhadores que andam a concluir a obra tenham respeitado os moradores não reagindo as provocações dos mesmo..

2011/04/10

Inconformado com o que esta a acontecer a este País.

  Os Barões do capitalismo necessitam de adversários credíveis  que actuem como correctivos da sua tendência para a irracionalidade e para a auto-destruição, a qual lhe advém da pulsão para funcionalizar ou destruir tudo o que pode interpor-se no seu inexorável caminho para a acumulação infinita de riqueza, por mais anti-sociais e injustas que sejam as consequências. Durante o século XX esse corretivo foi a ameaça do comunismo e foi a partir dela que, na Europa, se construiu a social-democracia (o modelo social europeu e o direito laboral). Extinta essa ameaça, não foi até hoje possível construir outro adversário credível a nível global. Á mais trinta anos, o FMI, o Banco Mundial, as agências de rating e a desregulação dos mercados financeiros têm sido as manifestações mais agressivas da pulsão irracional do capitalismo.
Têm surgido adversários credíveis a nível nacional (muitos países da América Latina) e, sempre que isso ocorre, o capitalismo recua, retoma alguma racionalidade e reorienta a sua pulsão irracional para outros espaços. Na Europa, a social-democracia começou a ruir no dia em que caiu o Muro de Berlim. Como não foi até agora possível reinventá-la, o FMI intervém hoje na Europa como em casa própria. Deveria, surgir  em Portugal algum adversário credível capaz de impedir que o país seja levado à bancarrota pela irracionalidade das agências de rating apostadas em produzir a realidade que serve os interesses dos especuladores financeiros que as controlam com o objetivo de pilhar a nossa riqueza e devastar as bases da coesão social?  
É possível imaginar duas vias por onde pode surgir um tal adversário. A primeira é a via institucional: líderes democraticamente eleitos reúnem o consenso das classes populares (contra os media conservadores e os economistas
encartados) para praticar um ato de desobediência civil contra os credores e o FMI, aguentam a turbulência criada e relançam a economia do país com maior inclusão social.

Foi isto que fez Nestor Kirchner, Presidente da Argentina, em 2003.
Recusou-se a aceitar as condições de austeridade impostas pelo FMI, dispôs-se a pagar aos credores apenas um terço da dívida nominal, obteve um financiamento de três bilhões de dólares da Venezuela e lançou o país num processo de crescimento anual de 8% até 2008. Foi considerado um pária pelo FMI e seus agentes. Quando morreu, em 2010, o mesmo FMI, com inaudita hipocrisia, elogiou-o pela coragem com que assumira os interesses do país e relançara a economia.  Em Portugal, um país integrado na UE e com líderes treinados na ortodoxia neoliberal, não é crível que o adversário credível possa surgir por via institucional. O correctivo terá de ser europeu e Portugal perdeu a esperança de esperar por ele no momento em que os responsáveis Politicos, de maneira irresponsável, pôs os interesses partidários acima dos interesses do país. A segunda via é extra-institucional e consiste na rebelião dos cidadãos inconformados com o sequestro da democracia por parte dos mercados financeiros e com a queda na miséria de quem já é pobre e na pobreza de quem era remediado. A rebelião ocorre na rua mas visa pressionar as instituições a devolver a democracia aos cidadãos.
É isto que está  ocorrendo na Islândia. Inconformados com a transformação da dívida de bancos privados em dívida soberana (o que aconteceu entre nós com o escandaloso resgate do BPN), os islandeses mobilizaram-se nas ruas, exigiram uma nova Constituição para defender o país contra aventureiros financeiros e convocaram um referendo em que 93% se manifestaram contra o pagamento da dívida. O parlamento procurou retomar a iniciativa política, adoçando as condições de pagamento mas os cidadãos resolveram voltar a organizar novo referendo, o qual terá lugar a 9 de Abril. Para forçar os islandeses a pagar o que não devem as agências de rating estão a usar contra eles as mesmas técnicas de terror que usam contra os portugueses. No nosso caso é um terror preventivo dado que os portugueses ainda não se revoltaram.   Alguma vez o farão pobre País. São quem mais iram sofrer. Mas qual é o mal do FMI? Não podem roubar á vontade? Será por isso? E Porque o FMI só intervêm depois das politicas socialistas estragarem o país? Socrates só te acho piada que deste cabo do teu partido, do teu pais, até da tua faculdade e ainda pensa que tens capacidade para governar. Esses que pensam assim acabam normalmente num hospicio. A ti não te falta muito... Durante os 6 anos de governação de José Sócrates a dívida pública aumentou 58.795 milhões de euros . Significa que a recente governação socialista custou ao país de 1/3 a 1/4 da maior catástrofe natural dos últimos 100 anos, ou seja, situa-se ao nível do furacão que arrasou New Orleans. Importa ainda sublinhar que não se considerou o valor das obrigações já contratadas pelo governo para anos subsequentes (por exemplo nas Parcerias Público Privadas) ou os passivos de empresas e institutos públicos, que terão de ser obrigatoriamente cobertos pelo Orçamento de Estado.
Lá virá o Sr Presidente Dominique Strauss Kahn,e so seus 24 menbros tomar conta deste nosso Páis plantado a beira mar,e que outros conseguiram levar este PAÍS AO FUNDO...