2011/07/22

A violência da comunicação Social, em Portugal.

Alguma coisa precisa ser feita com urgência, urgentíssima com referência aos nossos meios de comunicação de massa. Qualquer ser humano com o mínimo de conhecimento em psicologia sabe que violência gera violência. Assim como o amor gera saúde, riqueza, paz e felicidade. E o que está sendo feito? No recente episódio em que o uma determinada pessoa , assassinou alguém em Portugal, os nossos principais órgãos de comunicação ficaram 24 horas no ar em cima deste caso durante a semana inteira. Uns até que procuram buscar o debate intelectual, mas a grande maioria parecia que iam ao orgasmo ao repetir as lamentações e tomando o tempo preciso das pessoas, como se dizendo ao telespectador.
 Um bombardeio de informações negativas dentro de uma sociedade de consumo capitaneada por um sistema educacional que se esquece do ser e privilegiar o ter, termina criando da noite para o dia uma nova legião de desesperançados que estão loucos para aparecerem  nem que seja a custa da vida de jovens inocentes.
 Há poucos dias andando pelas ruas de nossa cidade, ao passar ao lado de um grupo de jovens que consumiam compulsivamente bebidas alcoólicas, sem querer eu ouvi parte do diálogo de um deles: Estou louco para aparecer na comunicação social ou em outro qualquer Órgão social. Hoje, qualquer pé de galinha nos dá uma sopa amiga.
  A quem interessa este tipo de média que espalha e multiplica a violência em horário nobre, monopolizando a consciência das pessoas e criando um contínuo estado de crise? Será que é somente para ganhar audiência, ou ordem de cima para desviar a atenção do que se passa atrás de quatro paredes na hora de fechar as contas e apresentar o relatório aos bobos da corte. O que diz Constituição, Portuguesa da Comunicação Social. A Lei estabelecerá mecanismos capazes de defender a pessoa e a família dos excessos da programação do rádio e televisão.  

Artigo-38.º Liberdade de imprensa e meios de comunicação social
1. É garantida a liberdade de imprensa.
2. A liberdade de imprensa implica:
a) A liberdade de expressão e criação dos jornalistas e colaboradores, bem como a intervenção dos primeiros na orientação editorial dos respectivos órgãos de comunicação social, salvo quando tiverem natureza doutrinária ou confessional;
b) O direito dos jornalistas, nos termos da lei, ao acesso às fontes de informação e à protecção da independência e do sigilo profissionais, bem como o direito de elegerem conselhos de redacção;
c) O direito de fundação de jornais e de quaisquer outras publicações, independentemente de autorização administrativa, caução ou habilitação prévias. 
3. A lei assegura, com carácter genérico, a divulgação da titularidade e dos meios de financiamento dos órgãos de comunicação social.
4. O Estado assegura a liberdade e a independência dos órgãos de comunicação social perante o poder político e o poder económico, impondo o princípio da especialidade das empresas titulares de órgãos de informação geral, tratando-as e apoiando-as de forma não discriminatória e impedindo a sua concentração, designadamente através de participações múltiplas ou cruzadas.
5. O Estado assegura a existência e o funcionamento de um serviço público de rádio e de televisão.
6. A estrutura e o funcionamento dos meios de comunicação social do sector público devem salvaguardar a sua independência perante o Governo, a Administração e os demais poderes públicos, bem como assegurar a possibilidade de expressão e confronto das diversas correntes de opinião.
7. As estações emissoras de radiodifusão e de radiotelevisão só podem funcionar mediante licença, a conferir por concurso público, nos termos da lei.
Artigo -39.º Regulação da comunicação social
1. Cabe a uma entidade administrativa independente assegurar nos meios de comunicação social:
a) O direito à informação e a liberdade de imprensa;
b) A não concentração da titularidade dos meios de comunicação social;
c) A independência perante o poder político e o poder económico;
d) O respeito pelos direitos, liberdades e garantias pessoais;
e) O respeito pelas normas reguladoras das actividades de comunicação social;
f) A possibilidade de expressão e confronto das diversas correntes de opinião;
g) O exercício dos direitos de antena, de resposta e de réplica política.
2. A lei define a composição, as competências, a organização e o funcionamento da entidade referida no número anterior, bem como o estatuto dos respectivos membros, designados pela Assembleia da República e por co-optação destes.)
O que fazer? É simples. Muito simples. Basta ter vontade, querer... Notícias de violências, só depois das meia-noite. E termos maior informação com dignidade e um maior respeito pelas populações.
Por outro lado os pais deveriam, ter mais cuidado no que os seus filhos vêm na televisão, pois a educação, e os bons costumes começam em casa, não na escola nem na rua como muitos ainda pensam… A convivência familiar é a maior oportunidade para a criança apreender uma formação baseada nos princípios morais e nas virtudes. Quando a família tem bons princípios de educação, usando em seu quotidiano formas educadas de lidar uns com os outros, falando num tom de voz tranquilo e baixo, usando as palavras que traduzem educação e delicadeza, como dar bom-dia e boa-noite, pedir por favor, agradecer com um muito obrigada, pedindo licença, dentre várias outras, a criança absorve esses conceitos e os leva por toda a vida. Porém, o que vemos são famílias que deseducam, achando que os meninos não podem aprender boas maneiras, pois isso comprometerá a sua masculinidade. Existem episódios graves que temos presenciado no país e no mundo. Mas existe outro tipo de violência mais subtil, às vezes mais danosa e perigosa, que está presente no dia-a-dia de muitas famílias. A violência se manifesta também no lar e, mais precisamente, no modo como as pessoas desse ambiente familiar se relacionam e estabelecem seus vínculos. As pessoas quando se relacionam, são capazes de gerar um grau de tensão em função de seus conflitos, frustrações e insatisfações, a ponto de promover gestos e situações violentas na conveniência. A violência existente num vínculo conjugal nos chama também a atenção devido aos casos de tortura mental, psicológica, sexual, física, financeira e da expressão dos afectos de forma agressiva e deturpada, estabelecida entre parâmetros de poder e força, como se houvesse a necessidade das figuras do superior e do inferior, do forte e do fraco. A violência oprime, instiga o medo, promove o abandono, tortura psicologicamente, controla a liberdade do comportamento e conduta. E tudo isso vem acontecendo dentro de casa… Ser mau educado não deixa de ser violência!
Porque, afinal, o fenómeno da violência nos assusta tanto se em nossa própria casa promovemos tensões suficientes para gerar um clima de hostilidade? Temos medo nas ruas, mas em casa controlamos, exigimos, odiamos, maltratamos, negligenciamos os filhos e o parceiro. Enfim, o fenómeno da violência nas ruas pode ser um reflexo do que vem ocorrendo no próprio seio familiar? Não existe relação familiar sem conflitos. Mas, mesmo assim, é no núcleo familiar que encontramos nossas referências. A família está em primeiro lugar.
Antes dos amigos, da escola. É a educação adquirida em casa que forma predominantemente o nosso carácter. 


2011/07/21

Não há uma política para os jovens

 As restrições de entrada de menores de 16 anos em bares poderá levar a que os jovens evitem o contacto com ambientes “impróprios” e com pessoas que eventualmente consumam drogas. Contudo, é  necessário polir outras ferramentas de combate à toxicodependência, como infra-estruturas para os mais novos. Em Portugal, não “há uma política para os jovens”, lamento e  critico a falta de estratégia do Governo e alerta para a importância de olhar também para os que estão a tentar a cura. Em que medida a proibição de entrada de jovens menores de 16 anos em bares a partir das 22h ou envergando uniforme - contemplada na proposta para rever a regulação das actividades dos bares restaurantes e hotéis - pode contribuir para diminuir a toxicodependência juvenil quando a tendência é para o consumo em casa ou em casa dos amigos. Uma lei poderá permitir apenas deixar de existir uma certa promiscuidade, eventualmente irá também impedir a presença de menores em certos sítios que já frequentam ou reduzir a tendência de consumo, se depois os estabelecimentos controlarem as entradas.
 Poderá ajudar a que o jovem tenha menos contacto visual com o que esteja a acontecer de irregular dentro dos estabelecimentos e deixe também de haver um contacto com algumas pessoas que consomem dentro desses locais, mas não é tudo.
Nem sequer vai acabar com o consumo de drogas entre os jovens. Não se pode ir a casa das pessoas para travar essa tendência, inclusive, esta lei [uma nova lei] até poderá fazer com que os jovens se fechem mais em casa, o que torna mais difícil ter-se conhecimento do problema. Mas, sabemos que estas coisas estão a acontecer, portanto dentro dos estabelecimentos temos de fazer alguma coisa para as evitar. Mas faltava uma base legal.  É uma medida que poderá ser favorável, para evitar a tendência de jovens cada vez mais novos frequentarem estes locais. Sim, porque há jovens com 12 e 13 anos a frequentar vários bares e convivem com pessoas de 20 e 30 anos e acabam por estar em ambientes impróprios e alguma coisa tinha de ser feita. Há a lei para os casinos, para os cafés, mas ninguém impedia um jovem menor de idade de entrar numa discoteca. Por outro lado, os jovens também se podem fechar mais e aumentar o consumo, como disse. Que outras medidas terão de complementar esta para que haja uma certa eficácia.
 À família compete um papel importante, tendo a obrigação de saber com quem está o seu filho, sendo menor certificar-se se está algum adulto a tomar conta dele, verificar se diz onde foi. Não nos podemos apenas cingir à lei e deixar de tentar outras soluções. Aliás os pais são fundamentais na prevenção, não só da droga, mas também de outros comportamentos de risco.
Os resultados apontam também que houve até uma diminuição do consumo entre os jovens, mas por outro lado também aumentou o consumo de drogas sintéticas. São números muito distantes da realidade. São números que correspondem à realidade dos que foram registados. Agora, é óbvio que existe outra percentagem de jovens consumidores que não procuraram ajuda ou não foram encontrados pela polícia. Mas nós sabemos que os números estão a subir entre os mais jovens, e tal deve-se a muitas razões. Infelizmente em Portugal ainda não há uma política para os jovens, há falta de infra-estruturas, o que faz com que não tenham para onde ir.  Num momento que se fala tanto em prevenção e se está a trabalhar na construção de legislação, há esta falha por parte do Governo. Não está a trabalhar de perto com as associações de moradores, para construir estas estruturas. Existe preocupação por parte do Governo de apoiar as associações, principalmente as que estão a trabalhar para bem dos moradores. Se formos ao Boletim Oficial vemos que recebem o dinheiro, para trabalhar na área da prevenção. Se calhar, seria bom perguntar o que andam a fazer, porque é a essas associações, com equipas de rua em que trabalham muitas pessoas, que compete desenvolver trabalho de prevenção. Não somos nós os cerca de 40.000. pessoas há vir em Marvila que podemos fazer muita coisa. Não quero estar a criticar as outras associações, mas acho que devia haver uma estratégia delineada pelo Governo e não acontecer atingir os interesses que essas associações têm.Mas, no fundo, o que está também a falhar é o próprio Governo não investir em infra-estruturas para que os jovens possam gastar as suas energias.
 É uma urgência pouco há, por exemplo, na zona...
Onde os jovens possam jogar, fazer skate... ou o próprio Hóquei em Patins em Marvila, que se está a desenvolver, e a que o Governo não tem vindo a dar apoio. Se calhar acha que todos têm de seguir a carreira do faz de conta. A comunidade desta freguesia  é diferente.
  No sentido da prevenção era um espaço onde os jovens entre os 10 e os 20 podem encontrar actividades. O balanço. É Positivo.
 Sendo a família um pilar muito forte na prevenção, também e preciso apoio psicológico para as famílias.
Ainda há falta de abertura para lidar com estas problemáticas? Há também uma falta de promo-ção, temos de promover mais esta Freguesia.
Não há um plano definido?  Neste momento falta compreender que o tratamento também é importante. É preciso apostar no campo da prevenção para evitar que a problemática aumente, claro, mas as pessoas que estão em tratamento também merecem qualidade, por isso é preciso investir para que possamos ter pessoal qualificado e recursos humanos suficientes em todas as áreas.
Neste momento somos uma associação que  está a receber menos em relação às outras. Provavelmente, se dizermos que a partir de agora não ajudamos pessoas com problemas com heroína, mas apenas os jovens até passamos a receber mais. Neste momento, esta é uma das injustiças que está.


2011/07/20

Falta de Cidadania e respeito.



Sendo eu um dos encartados desde o ano de 1980 até a data teria (sem acidentes) muito mais a dizer sobre esta reportagem.
Ainda hoje se vê instrutor a ensinar muito mal, dou um exemplo, eu vou na via da esquerda , na via direita há um obstáculo, (obras)  o dever do instrutor era dizer ao aluno para, parar e só depois é que vais para a via da esquerda, mas isso em muitos dos casos não acontece pois  eu próprio já vi várias vezes, isso acontecer.  Há escolas que não ensinam  bem, todos sabemos disso basta ver o estacionamento das viaturas das Escola de condução, encontrassem  em cima de passeios.
Temos ainda pessoas a serem vistas por muitos Policias e não só acerem e transportar CRIANÇAS em carrinhas de dois lugar onde nada é feito, pois disse a boca cheia eles não pagam.  Mas se for eu pago e não bufo, fico sem carta, tiram-me a viatura e os outros?? Os mesmo que durante a noite, fazem corridas em terrenos proibidos e o que lhe fazem!! Aonde moro devias  circular a 50 km hora pois é dentro da Cidade. Mas muitos atingem os 120 KM horas não venham dizer que não sabem. Por isso e mentira, pois até a CML o sabe.
Em dois dias da operação “Férias Seguras” a GNR contabilizou seis mortos, 11 feridos graves e 179 feridos ligeiros em 426 acidentes rodoviários registados em Portugal. A operação que teve início às 00h00 de sexta-feira termina às 24h00 de domingo. Mil e trezentos agentes da GNR estão a patrulhar as estradas nacionais nesse período. 
Segundo os dados provisórios publicados no site da GNR, Entre as 00h00 e as 24h00 de sábado, foram registados 198 acidentes, dos quais resultaram quatro mortos, quatro feridos graves e 89 feridos ligeiros.
 As quatro vítimas mortais foram registadas num acidente no IP4, quando um veículo ligeiro se despistou, perto de Alijó, e colidiu frontalmente com um veículo pesado. O que elevou para seis o número de vítimas mortais desde o início da operação “Férias Seguras”.
 Faro com 30 acidentes foi o distrito com maior sinistralidade, seguido de Aveiro (22), e Porto 20. Do lado oposto da tabela está o distrito de Bragança onde não se registou nenhum acidente.
 Dois dos feridos graves foram registados no distrito de Vila Real. Os outros dois feridos graves foram registados nos distritos de Faro e Lisboa.
 Entre as 00h00 e as 24 de sábado, a GNR fiscalizou 5.964 condutores, dos quais 1.506 foram autuados e noventa e cinco foram detidos.
Operação “Férias Seguras” Segundo um comunicado publicado no site da Guarda Nacional Republicana, “tradicionalmente a maioria dos cidadãos opta por gozar as suas férias nos meses de Julho e Agosto o que origina um aumento do tráfego rodoviário no início de cada quinzena”.
 Desde as 00h00 de sexta-feira e até às 24h00 de domingo a GNR reforçou o patrulhamento de forma mais intensa nas “vias mais críticas da zona de ação à sua responsabilidade, tendo especial atenção à fluidez do tráfego e garantir o apoio a todos os utentes das vias”.
Este fim de semana, que coincide com a concentração de motards em Faro, “para além das habituais preocupações com o tráfego rodoviário associado ao início de quinzena de férias”, a GNR está também a dedicar especial atenção aos veículos de duas rodas.
“De realçar que no terceiro trimestre de 2010 (Julho a Setembro), nas vias de patrulhamento da zona de ação à responsabilidade da GNR, ocorreram 1567 acidentes com vítimas, envolvendo veículos de duas rodas, dos quais resultaram 60 mortos, 182 feridos graves e 1595 feridos leves”, acrescenta o comunicado.
O que é que poderá vir a parar esta [trama] de autêntica «guerra civil» em Portugal.
Multas, já se viu que não altera: ou, se alteram é muito pouco os resultados deste genocídio... que rouba a vida a tantos e tantos portugueses; sem que, se vislumbra tacto, para um racional alívio.
Estaremos, enfim, condenados a esta matança terrível: num país que ousa dizer-se e posicionar-se entre os povos cívicos... e, disciplinados!?
Não haverá nada de [preventivo] que a tempo e horas possa e deva ser feito para por um possível fim a este sangrento e mutilador genocídio?
Morre-se na estrada de forma abrupta, inconsciente... e, tantas vezes por uma imprudência; não vendo, que a direcção que se está tomando é outra: que não a de primeira referência. Chegar aos destinos sãos e salvos. É aqui, que, obviamente nos falta alguma transparência.
Lúcidas, sólidas e maduras. Terão que, a breve prazo, ser consideradas as formas de transmitir Paz de Espírito, bom senso e «conhecimento» a todas as criaturas. Pois, se e o cérebro quem vê: que importa se os olhos olham se, olhando, não vêem... e não vendo, de verdade, o fim de linha. Será sempre o que temos visto e constatado: mortes e mutilações prematuras. Não, por qualquer fenómeno de intransponíveis fatalidades: mas, porque, e tão só; nos faltam [conhecimento] e qualidades. É claro que ninguém pode cuspir para o ar e também eu não estou a fazê-lo.
Mas, não posso continuar a ignorar que, alguma coisa tem que e deve ser feita, com urgência; para que, as gerações que nos precedam... venham, a encontrar nos seus corações as distintas palpitações que lhes sirvam de «Remédio Santo»! Para saberem e quererem sarar de vez, este mal: que, drástica e infelizmente! Mutila: deprime e mata tanto português.
Sombras entre sombras que é preciso que se dissipem à luz da inteligência... o que nos vem de longe, acontecendo; é tão primário - tão vulgar! Que é forçoso que se [pare] para pensar. Em minha primeira análise, o respeito pelas vítimas e seus familiares: é ponto assente. É sagrado. Mas, não querendo só lamentar: urge-me outros resultados a alcançar.
Fomos sendo mentalizados de forma exterior a que pertencemos ao grupo dos povos civilizados e, assim sendo... tudo é um dado assente. Engano puro; amigos. Dos hábitos e da mente.
 
Alheios aos verdadeiros sacrifícios dos custos do conhecimento: vamos, enveredando, pelas facilidades do sistema e, no fundo, cá estão as respostas que fazem pena. Com que destaque se fizeram os exames de matemática e com que [nota] se apresentou a temática.
Dirão: e, o que é que isso tem a ver com os acidentes na estrada. Tudo. tudo e nada. Jovens mal preparados %u2013 faz, adultos inconsequentes e inadaptados. Muitos dos acidentes que se vêem; o que representam, senão, seres alheios às responsabilidades e conhecimentos análogos: dos bancos onde se sentam.
Está visto que estamos a braços com um sério e agudo problema mental: que, para o caso não tem parecido haver na medicina, remédio... capaz, que cure tão óbvio e estranho mal.
Indelicadezas, leviandades, aventurosos devaneios... eis a chave, para a sequência do mal que, entre nós, parece galopar como cavalos sem freios, sem lei e sem racionalidade.  O que fazer então. Não haverá, nada, que possa e deva ser feito para por termo a tão atroz; grave e vil defeito nosso.
Há: com certeza que há. Mas, de um dia para o outro, como que por milagre; não. 
O que há a fazer é, começar na geração que agora desponta: e... amá-la, respeitá-la e educá-la nos princípios da salutar educação: e isso fará toda a diferença nos futuros e na futura interpretação das bases da inteligência. Pois, o que aqui está em causa é, a forma de agir, o sentido cívico a cumprir: pois, num povo onde o civismo colectivo se arrasta ainda solitário e doentio pelas ruas da amargura. O cinismo individual: que, tantas vezes se vislumbra sem escolha de cores ou de criatura é o primeiro sinal de que, entre nós, portugueses: há um défice, de cultura democrática. E, daqui, toda a nossa veemente e doente conduta errática.
Investir na educação, seriamente; é a base para uma boa... ou seja, a única fórmula capaz de fazer calar de vez este mal de morte; que, muitos culpam a sorte... mas a realidade, bem diferente: mostra-nos que o nosso mal é grave. Grave, não; gravíssimo! E está [todo] alojado na mente.
Como conseguir a serenidade de espírito e o respeito mútuo recíproco; será, enfim... o primeiro passo para a longa caminhada que é preciso que e se encete com a brevidade que não mais poderá ser adiada: isto se, quisermos de uma por todas as vezes por termo a esta infame e atroz «guerra civil»... Em plena estrada.
Decência, Senhores, decência, haja decência e haverá maiores provas e consequentes resultados. Em prol, dessa viva essência, passará a haver à luz do Sol, das Estrelas, ou da Lua: muito menos acidentados. Maior «Paz de Espírito» e, serenidade colectiva... a dar, um cunho gigante de civismo à rua!
Vamos lá, não custa nada; é só adoptar deveras o [querer] da atitude... esclarecida e educada.
VAMOS mudar de comportamentos e de mentalidade, eu próprio já fiquei sem Familiares, nas nossa Estradas devido a velocidade ou Civismo e os respeito uns para com os outros, vemos que a condutores que conduzem bastante mal, ou querem entam inibirem se perante os outros Automobilistas.  

2011/07/10

Lisboa a Mudar, já nos cortes nas Freguesias....Força Sr. Primeiro Ministro

Concordo com a ideia, mas penso que será um passo maior que a perna.
Este e um passo importante, não só no concelho de Lisboa, mas em todo o País, e continente.
Façam o mesmo com as câmaras Municipais, do País, podem bem reduzir para menos de metade e ai poupar muito dinheiro aos contribuintes.Menos de metade e chega muito bem. Era isto que há muito já devia ter acontecido em todo o país. Só não acontece por burrice e porque as deliberações, partidárias precisam dos membros das juntas para os comícios e arruadas.
O novo mapa das freguesias de Lisboa
Proposto pelo PS e pelo PSD, que reduz para 24 as actuais 53 freguesias e, segundo os autores, atribui às juntas mais competências a nível de manutenção do espaço público, gestão de equipamentos, intervenção comunitária e habitação.Os dois partidos, que negociaram ao nível concelhio e distrital, propõem que seja criada uma nova freguesia do Oriente em parte da atual freguesia de Santa Maria dos Olivais, mas sem incluir para já algum território do vizinho do concelho de Loures, como reivindicado por comerciantes e moradores do Parque das Nações. Excluída fica a ideia, contemplada num estudo feito por um consórcio universitário no ano passado, de criar a freguesia de Telheiras, separando este bairro da restante área do Lumiar.Assim, esta freguesia mantém o desenho actual, tal como Carnide, São Domingos de Benfica, Benfica, Campolide, Ajuda, Alcântara, Marvila e Beato.As restantes freguesias são associadas em novas, definindo-se as seguintes junções: Campo Grande/São João de Brito/Alvalade, Anjos/São Jorge de Arroios/Pena, São João/Penha de França, Santo Condestável/Santa Isabel, Lapa/Santos/Prazeres, São Sebastião/Nossa Senhora de Fátima, Alto do Pina/São João de Deus, Charneca/Ameixoeira, São Francisco Xavier/Santa Maria de Belém, São Vicente de Fora/Graça/Santa Engrácia, Mercês /Santa Catarina/Encarnação/São Paulo e São Mamede/São José/Coração de Jesus.A maior associação ocorre no centro histórico, com a união dos Mártires, Sacramento, São Nicolau, Madalena, Santa Justa, Sé, Santiago, São Cristóvão e São Lourenço, Castelo, Socorro, São Miguel e Santo Estêvão.A proposta será apreciada na próxima semana na câmara e segue para a assembleia municipal (onde o voto do PS e PSD garante a aprovação), sendo depois submetida a discussão pública, nova votação nos órgãos autárquicos e, finalmente, à apreciação da Assembleia da República

Os dois maiores responsavéis,pelo estado no nosso País...

Falta aqui nesta entrevista quem são para ele os maiores culpados da Nação. Será Dr. Mário Soares ou Dr. Aníbal Cavaco Silva, quem dos dois é o mais, responsável pela actual crise??
Quanto a actuação do Presidente da República.Dr. Mário Soares, com a experiência que tem, já devia ter ganho algum bom senso.Os portugueses estão fartos deste falatórios precisamos sim é de quem trabalhe,aja para bem do nosso País.Talvez pretenda fazer ou mandar nos comportamentos nos discursos do Presidente, parece que é dono de Portugal e dos Portugueses...Dá a entender que somos todos uma cambada de burros.
Mário Soares criticou o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, por pouco ter dito aos portugueses sobre a atual situação do país num momento em que a sociedade portuguesa vive momentos de “aflição”. Em entrevista à Antena 1, o ex-chefe de Estado falou ainda do seu amigo pessoal, mas não íntimo, Pedro Passos Coelho, da “irritabilidade” de José Sócrates e lançou duras críticas ao funcionamento da União Europeia.
O ex-Presidente da República olha para a sociedade portuguesa e vê "aflição", mas não vê Cavaco Silva a dizer grande coisa aos portugueses sobre a atual situação do país. Estou a ver a sociedade portuguesa e estou a ver a aflição. Não basta dizer que isto está mal, isto vai ser muito grave, que temos todos de ter muito cuidado, como o Presidente da República fez, isso é pouco", declarou Mário Soares. Outro dos alvos de Mário Soares foi a União Europeia a quem lançou duras críticas ao seu funcionamento e à forma como os mercados tentam "dominar" e "destruir" os Estados soberanos. Já em relação a atual primeiro-ministro, Soares disse à Antena 1 ser "amigo dele", embora tenha esclarecido que “isso não quer dizer que seja íntimo. “Temos relações de amizade. Tenho simpatia e estima por ele, é um homem de boa-fé, embora não goste de certas ideias que ele tem tipo neoliberal. Como solução, acho que as privatizações vão ser uma desgraça", referiu Mário Soares. A durabilidade deste Governo foi também tema de conversa com a jornalista Maria Flor Pedroso, com o fundador do Partido Socialista a dizer que que é impossível prever agora se o Governo de coligação PSD/CDS vai chegar ao fim da legislatura de quatro anos."Vão existir muitos dissabores até ao fim do ano, quanto mais até ao fim da legislatura", deixou claro. Soares neutral nas eleições do PS.As próximas eleições no Partido Socialista foram igualmente tema da entrevista com Mário Soares a manter a sua posição neutral em relação a António José Seguro e Francisco Assis, os dois concorrentes ao lugar deixado vago por José Sócrates, mas já em relação ao partido conseguiu identificar alguns problemas.
"Há muita gente dentro do PS que pensava que o partido era uma coisa boa para se estar e para se poder ganhar dinheiro. Com esta coisa de um partido estar muito tempo no poder, aquilo foi-se deteriorando um pouco. Houve situações difíceis. Falo nestes seis anos e também nos de António Guterres", observou. Ainda em relação ao seu partido, Soares identificou outro problema relacionado com a influência da chamada "Terceira Via" britânica ao nível da prática política com o PS a “deixar-se levar muito pelo 'blairismo' – e isso foi a grande desgraça dos socialistas europeus", advogou. A irritabilidade de José Sócrates.O ex-primeiro-ministro José Sócrates veio igualmente à agenda da entrevista com Mário Soares a elogiar o seu companheiro de partido, mas também a deixar alguns conselhos ao que chamou de “alguma irritabilidade” do antigo líder socialista. "Parece que José Sócrates quer agora fazer uma cura cultural em França, na área da filosofia política. Vai amadurecer. É uma pessoa corajosa, que se atira para a frente, mas tem uma ponta de irritabilidade - e tem de curá-la", considerou Soares.
Quanto ao futuro e sobre a possibilidade de a prazo haver um entendimento entre o PS, o PCP e o Bloco de Esquerda, o ex-Presidente da República afirmou ver com "tristeza" a posição de auto exclusão de comunistas e bloquistas, considerando estes últimos uma força política que "está em decadência". "O Bloco de Esquerda lançou-se nesta coisa toda para comer votos ao PS (essa é que é a verdade),