2011/07/10

Os dois maiores responsavéis,pelo estado no nosso País...

Falta aqui nesta entrevista quem são para ele os maiores culpados da Nação. Será Dr. Mário Soares ou Dr. Aníbal Cavaco Silva, quem dos dois é o mais, responsável pela actual crise??
Quanto a actuação do Presidente da República.Dr. Mário Soares, com a experiência que tem, já devia ter ganho algum bom senso.Os portugueses estão fartos deste falatórios precisamos sim é de quem trabalhe,aja para bem do nosso País.Talvez pretenda fazer ou mandar nos comportamentos nos discursos do Presidente, parece que é dono de Portugal e dos Portugueses...Dá a entender que somos todos uma cambada de burros.
Mário Soares criticou o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, por pouco ter dito aos portugueses sobre a atual situação do país num momento em que a sociedade portuguesa vive momentos de “aflição”. Em entrevista à Antena 1, o ex-chefe de Estado falou ainda do seu amigo pessoal, mas não íntimo, Pedro Passos Coelho, da “irritabilidade” de José Sócrates e lançou duras críticas ao funcionamento da União Europeia.
O ex-Presidente da República olha para a sociedade portuguesa e vê "aflição", mas não vê Cavaco Silva a dizer grande coisa aos portugueses sobre a atual situação do país. Estou a ver a sociedade portuguesa e estou a ver a aflição. Não basta dizer que isto está mal, isto vai ser muito grave, que temos todos de ter muito cuidado, como o Presidente da República fez, isso é pouco", declarou Mário Soares. Outro dos alvos de Mário Soares foi a União Europeia a quem lançou duras críticas ao seu funcionamento e à forma como os mercados tentam "dominar" e "destruir" os Estados soberanos. Já em relação a atual primeiro-ministro, Soares disse à Antena 1 ser "amigo dele", embora tenha esclarecido que “isso não quer dizer que seja íntimo. “Temos relações de amizade. Tenho simpatia e estima por ele, é um homem de boa-fé, embora não goste de certas ideias que ele tem tipo neoliberal. Como solução, acho que as privatizações vão ser uma desgraça", referiu Mário Soares. A durabilidade deste Governo foi também tema de conversa com a jornalista Maria Flor Pedroso, com o fundador do Partido Socialista a dizer que que é impossível prever agora se o Governo de coligação PSD/CDS vai chegar ao fim da legislatura de quatro anos."Vão existir muitos dissabores até ao fim do ano, quanto mais até ao fim da legislatura", deixou claro. Soares neutral nas eleições do PS.As próximas eleições no Partido Socialista foram igualmente tema da entrevista com Mário Soares a manter a sua posição neutral em relação a António José Seguro e Francisco Assis, os dois concorrentes ao lugar deixado vago por José Sócrates, mas já em relação ao partido conseguiu identificar alguns problemas.
"Há muita gente dentro do PS que pensava que o partido era uma coisa boa para se estar e para se poder ganhar dinheiro. Com esta coisa de um partido estar muito tempo no poder, aquilo foi-se deteriorando um pouco. Houve situações difíceis. Falo nestes seis anos e também nos de António Guterres", observou. Ainda em relação ao seu partido, Soares identificou outro problema relacionado com a influência da chamada "Terceira Via" britânica ao nível da prática política com o PS a “deixar-se levar muito pelo 'blairismo' – e isso foi a grande desgraça dos socialistas europeus", advogou. A irritabilidade de José Sócrates.O ex-primeiro-ministro José Sócrates veio igualmente à agenda da entrevista com Mário Soares a elogiar o seu companheiro de partido, mas também a deixar alguns conselhos ao que chamou de “alguma irritabilidade” do antigo líder socialista. "Parece que José Sócrates quer agora fazer uma cura cultural em França, na área da filosofia política. Vai amadurecer. É uma pessoa corajosa, que se atira para a frente, mas tem uma ponta de irritabilidade - e tem de curá-la", considerou Soares.
Quanto ao futuro e sobre a possibilidade de a prazo haver um entendimento entre o PS, o PCP e o Bloco de Esquerda, o ex-Presidente da República afirmou ver com "tristeza" a posição de auto exclusão de comunistas e bloquistas, considerando estes últimos uma força política que "está em decadência". "O Bloco de Esquerda lançou-se nesta coisa toda para comer votos ao PS (essa é que é a verdade),

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