2011/10/22

Portas abertas aos Burlões e afins

O ex-líder do regime líbio, faleceu, dia 20/10/2011, deixou depositados no banco do Estado, PORTUGUÊS 1.300 milhões de euros, o equivalente a 2% dos depósitos do banco. Para já, não houve qualquer pedido das autoridades líbias para levantar o montante.
(Sendo que não concordo com a forma que foi Morto, Khadafi mas aquele e outros povos devem fazê-lo, pois só assim outros Líderes e responsáveis abrirão os olhos.)
O 25 de Abril 1974, abriu as portas aos Burlões 
(1. do artigo 104.º a diminuição das desigualdades)"
Nunca pensei que tivesse uma repercussão, mas fico contente que tenha acordado outros para o problema. Não me incomoda muito ter sido banido, incomoda-me sim de pagar contas de Bandidos, aonde andam fazer a este país, às pessoas e à Natureza, marketizando mentiras, sem que nada seja feito para o impedir". Quantos foram e nos governam.
O Presidente da República reforçou que a distribuição dos sacrifícios é "uma questão que os  políticos devem prestar a máxima atenção", alertando que "as injustiças semeiam a descrença nas instituições e minam a coesão nacional".
"A austeridade orçamental, só por si, não garante que, no futuro, o país se encontrará numa trajectória de crescimento económico e melhoria das condições de vida", referiu Cavaco Silva no discurso de aberto do Congresso da Ordem dos Economistas, que começa hoje em Lisboa. O Presidente da República deixou depois um alerta ao Governo na sequência das medidas de austeridade do OE2012. "É necessário evitar que cresça na sociedade portuguesa o sentimento de que é injusta a distribuição dos sacrifícios, que se exige relativamente menos aos que têm maior capacidade contributiva do que a muitos outros com rendimentos mais baixos". Cavaco Silva reforçou que a distribuição dos sacrifícios é "uma questão que os decisores políticos devem prestar a máxima atenção", alertando que "as injustiças semeiam a descrença nas instituições e minam a coesão nacional".
O Presidente da República recordou ainda que "os últimos anos expuseram de forma evidente e dramática os desequilíbrios da economia portuguesa e a insustentabilidade do caminho que vinha a ser seguido". E reconheceu que "os portugueses são confrontados com perspectivas de recessão profunda da economia, de desemprego em níveis sem precedentes, de quebra acentuada dos rendimentos das famílias e de grande dificuldade das empresas em satisfazer as suas necessidades de financiamento".

Milhares de pessoas associaram-se hoje na Praça da Batalha e na Avenida dos Aliados, no Porto, ao movimento mundial dos "Indignados", gritando palavras de ordem contra a banca, a troika e o Governo."Não pagamos", "FMI fora daqui" e "O povo unido jamais será vencido" foram algumas das frases mais ouvidas na manifestação, acompanhada de muitos cartazes, bandeiras, tambores e um esqueleto gigante articulado.
Entre os vários discursos, de desempregados, trabalhadores precários, funcionários públicos e membros de vários movimentos, ouviram-se apelos à revolta contra os responsáveis pela crise financeira que o Mundo atravessa.
"Quem deve pagar as dívidas são aqueles que as criaram", defendeu um dos discursastes, enquanto outro apelou à continuação dos protestos iniciados com o movimento "12 de Março".Nas centenas de cartazes empunhados, a maioria manuscritos em pedaços de papel ou cartão, liam-se frases como "Tenho 20 anos e estou sem futuro", "Fuga de cérebros. Serei mais um?", "Não pago", "Reage". Democracia não é medo", "E se trabalhássemos só para nós?", "Taxar as grandes fortunas", "Greve geral nacional" e "Se alguém disser que não podes mudar o Mundo, desconfia".Noutro cartaz, uma manifestante reproduzia o ponto 1. do artigo 104.º da Constituição: "O imposto sobre o rendimento pessoal visa a diminuição das desigualdades e será único e progressivo, tendo em conta as necessidades e os rendimentos do agregado familiar".
Pedro Santana Lopes concorda com a aplicação de uma contribuição solidária sobre as subvenções que os antigos titulares de cargos políticos usufruem, em linha com o que o actual Governo quer fazer.
Na TVI, o ex-primeiro-ministro defendeu mesmo que para «pessoas que têm outros rendimentos e estão em idade activa» deve haver uma redução substancial «numa percentagem acima do que é a penalização dos níveis mais elevados dos trabalhadores da Função Pública».
«Nos casos das pessoas que estejam na vida activa e tenham rendimentos muitos altos suspensão total enquanto durar o período de austeridade», acrescentou este antigo líder do PSD.
Ex-primeiro-ministro defendeu mesmo que para «pessoas que têm outros rendimentos e estão em idade activa» deve haver uma redução substancial.

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