2012/04/23

Revolução dos Cravos

Não sou o quem tu procuras ou o que tu queres. Minha pergunta é bem difícil de ser respondida e mesmo que encontre algumas informações nada pode ser bem certo porque não sabemos nosso futuro É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos,  e como pequenas pedras que nos querem atirar, todos os dias pessoas que não se enxergam. O mundo vai ser sujo e poluído, as pessoas serão amargas, não terão flores, nem árvores nem água as pessoas brigarão por água, será triste, existirão poucas espécies de animais terão pouca vida, acho que será assim. Temos português no bem bom e outros a viver de caridade, 2012 que não tenha Homens que tanto mal fizeram a este País… um bom ano de 2012. Lembrem-se se ensinarem os filhos a roubar, mais tarde fazem o mesmo!! Como será a vida dos seres humanos daqui alguns anos 25 de Abril - Uma data de viragem para Portugal. O golpe de Estado do 25 de Abril de 1974, também conhecido como "Revolução dos Cravos", mudou completamente Portugal, pois libertou o país de uma ditadura que durava há mais de 40 anos! Por isso mesmo, esta data assumiu uma enorme importância para o povo português. É, no entanto, natural que o significado desta data não seja evidente para todos os cidadãos. Quem nasceu após o 25 de Abril de 1974 ou era ainda muito novo nessa altura sempre conheceu um Portugal livre e democrático. Mas o país nem sempre foi assim... Como era Portugal antes do 25 de Abril?? Imagina um país em que os cidadãos não são livres de dizer aquilo que pensam. Um país em que a imprensa, o cinema, o teatro, a literatura e outras formas de expressão cultural são controlados e sujeitos à censura, que determina o que é permitido ver, ler e escrever. Um país com um aparelho policial ( PIDE ) que castiga severamente aqueles que se opõem ao regime. Um país em que não estão garantidos os direitos à educação, à saúde, ao trabalho ou à habitação. Um país envolvido numa longa guerra colonial em Angola, na Guiné e em Moçambique. 
Assim era Portugal antes do 25 de Abril! O que aconteceu no dia 25 de Abril de 1974? Nesse dia, militares do MFA , descontentes com a governação do país e cansados da longa guerra colonial, revoltaram-se contra o regime ditatorial em que vivia Portugal e promoveram uma enorme viragem na História do país. Com a " Revolução dos Cravos ", restaurou-se a democracia e Portugal passou a conhecer o significado da palavra liberdade. A transmissão da canção "Grândola Vila Morena", de José Afonso, pelas 00 horas e 20 minutos na Rádio Renascença, serviu de sinal aos soldados: as operações militares tinham sido postas em marcha.A iniciativa militar teve desde logo o apoio da população, decisivo para a vitória do movimento. Após a ocupação de locais estratégicos (instalações da Rádio Televisão Portuguesa, da Rádio Clube Portuguesa, do Aeroporto de Lisboa, do Banco de Portugal e da Marconi), os militares cercaram o Quartel do Carmo onde se encontravam o presidente do Conselho Marcelo Caetano e dois ministros que acabaram por se render algumas horas.

2012/04/14

Actualidade da politica nos dias de hoje...


No essencial do tema da actualidade, concordo nos direitos e deveres. Não é correto andar a trabalhar uns e sustentar outros que nada fazem. Como no que toca as reformas e pensões, pois tudo tem limites, e tetos máximos, de ordenados todo abaixo do órgão de soberania de estado, pois só assim viveremos em democracia.(não a reformas chorudas,da segurança social ) Os partidos políticos são organizações sociais voluntárias, com carácter de permanência e duração razoável, que lutam pela aquisição e exercício do poder, através de meios legais e democráticos. Para quem defende os valores da liberdade e da democracia, estas organizações são importantes e merecedoras de todo o crédito, desde que estejam ao serviço da felicidade Nos últimos tempos, o povo tem vindo a demonstrar uma certa repugnância aos partidos e à actividade política. Isto assim acontece, porque os diferentes atores políticos não passam, muitas vezes, de simples marionetas de interesses obscuros e não enxergam que a política tem por objectivo a felicidade humana, como atesta a filosofia aristotélica. Aristóteles, o grande filósofo grego, entendia que a política é uma ciência, que se desdobra naturalmente em ética e política propriamente dita. Ambas, direccionadas à polis; a primeira deve estar preocupada com a felicidade individual do homem e a segunda com a felicidade colectiva. O objectivo principal das práticas políticas é a promoção do bem-estar dos cidadãos, da edificação e conservação de uma comunidade feliz. Todo o ato político devia estar centrado no ser humano. Esta atitude, que devia ser uma constante por parte dos agentes políticos, é só lembrada em períodos eleitorais. Atente-se ao que tantas vezes se verifica: políticos que fazem da construção de um chafariz, uma festa propagandística e, com muita vaidade, aparecem com uma foto sorridente estampada na comunicação social a saudarem o “seu” povo. Pouco mais fazem, com um vazio total de ideias e obras, nulos na resolução de crises, sem humildade para reconhecerem a sua incompetência e ignorância, acoplados a uma filosofia do rebanho, cercada de acólitos e máquinas déspotas propagadoras de guerras intestinas, esmagando e destruindo até os seus apaniguados. Há uma lógica perversa neste asqueroso estado de coisas: a promoção do compadrio, da incompetência, da corrupção, do desrespeito pelos elementares princípios da felicidade do cidadão. Alguns políticos, para além de mostrarem incapacidade para gerirem o que quer que seja, mostram-se mais preocupados com um futuro melhor para si, para os seus filhos, enteados, irmãos, sobrinhos, cunhados, afilhados, amigos e amigos dos amigos. Como a estupidez política não tem limite, alguns dos políticos até tentam ser simpáticos democratas e dão explicações cretinas, impregnadas de hipocrisia e ensinadelas nos seus delírios de vaidade, afirmando, obviamente com a boca cheia de mentiras, que os seus actos são praticados a favor da qualidade de vida dos cidadãos e do seu bem-estar, que são praticados em prol da felicidade de quem os elegeu. Que excelente seria, se sempre assim fosse, pois é para isso que é eleito. É de louvar os políticos honestos e competentes, que abraçam as causas e estão por missão na gestão dos bens públicos. A actividade política é altamente nobre, só que a desilusão com os políticos e as políticas tem sido mais que muita e, isso, tem levado os pensamentos dos cidadãos para alguma reminiscência sebastianista, que não augura nada de bom para a democracia, para a liberdade e para a felicidade dos cidadãos.
 Para se colocar um fim a este status quo que se instalou na política e nos políticos, os cidadãos precisam de parar de se queixar e agir. É preciso erguer e lutar perseverantemente para que, aqueles que tiverem a nobre missão de governar sejam os mais competentes, os mais honestos, os melhores entre os melhores, para assim se manter acesa a esperança num futuro melhor e mais risonho, principalmente para os vindouros. Assim esperamos!!!

2012/04/04

Feliz Páscoa


 Semana Santa, Páscoa tem um objectivo claro, a reflexão sobre a real importância da renovação espiritual, do renascimento da fé e esperança dentro do coração do homem. Numa época em que Páscoa se transformou em sinónimo de chocolate e coelhinho, é de grande importância manter as tradições e compartilhar com os jovens, adolescentes e crianças sobre o que é a Páscoa, qual o verdadeiro significado dessa data tão especial. Domingo de Páscoa é uma data muito singular, pesquisas indicam que a grande maioria das pessoas não sabem exactamente o que é a Páscoa, pois bem, um resumo rápido: Jesus nasceu em Belém, cresceu e propagou a palavra da salvação, foi incompreendido por seus contemporâneos e acusado de blasfémia, como não podiam contestar seus ensinamentos resolveram leva-lo a cruz, ali morreu e ressuscitou ao terceiro dia, na Páscoa, onde trouxe sua mensagem de paz e amor renovada. Agora que tudo ficou simples, que tal viver a Páscoa e não apenas comemorá-la. Pare o que você está fazendo, feche seus olhos e por alguns minutos visualize todas as pessoas que você gostaria de encontrar no domingo de Páscoa, mentalize um abraço, uma mesa farta e muita confraternização, você está projectando o futuro, acredite e deixe o universo conspirar a seu favor e faça dessa Páscoa um momento de renovação total. Tempo de meditar, de buscar, de agradecer, de plantar a paz. Tempo de oração. Tempo de abrir os braços, de abrir as mãos e de ser mais irmão. Tempo de recomeçar. Tempo de concessão, de compromisso, de salvação. Tempo de perdão. Tempo de libertar, de libertação, de passagem, de passar... Para onde. Para a luz, para o amor, para a vida que é eterna. Tempo de Ressurreição. A Páscoa traz a possibilidade de redenção dos pecados e dos erros, do Homem, por meio da ressurreição interior com mudanças efectivas em nosso modo de viver, a ressurreição interior. É ser capaz de mudar, é partilhar a vida na esperança é lutar para vencer toda sorte de sofrimento. É ajudar mais gente a ser gente é viver em constante libertação é crer na vida que vence a morte. É dizer sim ao amor e à vida é investir na fraternidade é lutar por um mundo melhor é vivenciar a solidariedade. 
É renascimento é recomeço é uma nova chance para melhorarmos as coisas que não gostamos em nós, para sermos mais felizes por conhecermos a nós mesmos mais um pouquinho e vermos que hoje, somos melhores do que fomos ontem. Desde que eu conheço e que o Mundo é Mundo sempre ouvi os mesmos conselhos, mas ninguém muda, porque não respeitam o próximo.

Os dias actuais da nossa sociedade

Nos dias actuais e a nível das nossas convivências e participações, a sua projecção tornou-se para muitos egocêntrica com os interesses pessoais em detrimento dos alheios, e todos temos uma cota de responsabilidade para tal modelo de sociedade criada. Criámos e pactuamos e parte com uma sociedade já bem visível por cá em que o que mais vale é possuir a casa num local que seja evidente ao olhar de todos, diferente das outras, o carro que anda pelas modas dos Jet-Set do local, roupa de marca, todavia faltando-nos o essencial. Fazer uma introspecção a nós próprios e identificar-mos o que é na realidade importante para nós. O nosso ritual de vida tem de ser espontâneo e de modo algum uma exibição ou aparência teatral. Já cá na freguesia, da minha Aldeia  Lugar da Relva de Monteiras,  observamos cada vez mais um aumento do número de famílias com um só filho, mais divórcios, e o ensino dos valores e sacrifício deixa de ter ênfase. 
Todos somos responsáveis por estes modelos família e sociedade, abstraindo-nos por completo, que só temos uma vida, e é nela que temos de mostrar a nossa utilidade na comunidade duma forma simples e espontânea e não com exibicionismos e importâncias. Logo que somos afastados das nossas mães pelo cordão umbilical, o tempo da nossa vida passa, passa... com uma rápida contagem decrescente, e... quando nos apercebemos estamos velhinhos.  É este o tema de hoje. A influência dos pais no comportamento, valores e estilo de vida dos nossos filhos. Ainda como crianças lactentes vejo  extremos contrastantes nos jovens pais: superprotecção ao bebé com roupas e roupas já de marca, alimentação lactente da mais cara e tantas vezes a menos indicada e quando chegam ao ano, chocolates, iogurtes super-açucarados para os calar, e alimentação de lata, só por que é mais rápida e mais chique...É o modelo de vida que muitos pais constroem, trazendo a curto prazo consequências graves como a obesidade e a hiperactividade, e mais tarde graves perturbações nas gerações futuras: falta de valores, regras familiares e sociais, a falta de identidade...Anos depois, após esta super-protecção errada, fico realmente estupefacto, com a novo postura dos pais: pela escassez de tempo com a profissão e convívio entre amigos adoptam uma óptima solução e fácil: educar a criança com as degradantes, incultas e descaracterizadas novelas da Televisão, e mal menor...tentando mantê-las com o horário mais alargado na Escola.É verdade, coitadinhas crianças, tão puras, espontâneas e desejosas de aprender e participar os pais encobrem  na Televisão e Escola o encargo de educar os nossos  filhos. 
 Concertesa que assim sendo têm mais tempo para a profissão, para os amigos, e para gozarem, libertando-se dos irrequietos filhos. A transmissão da educação, das regras familiares e sociais, ou seja dos valores passa a ser delegada pela TV deformadora e por outros, tantas vezes desconhecidos. Não é para se admirarem, quando um dia mais tarde sofrem de surpresas e desilusões, pagando um amargo preço pela educação errada (a falta da quarta classe) prestada. A escola é fundamental, para ensinar e oferecer conhecimentos, mas num outro sentido da família, que é a única instituição que transmite os valores culturais e desportivos, que a criança futuramente irá adotar como modelo. A escola nunca será a responsável por uma educação deficiente da criança, mas sim os Pais. Consequentemente o nome de Pais compromete-os. Ser Pai é um dom natural e não um incómodo. Por isso mesmo a criança nasceu por que os Pais decidiram, e portanto têm a responsabilidade de a acompanhar sempre.  A moda da Televisão e jogos de computador são a fuga e a estratégia de muitos  Pais; a criança de ouvidos e olhos atentos, bem sossegadinha não incomoda. Mas onde estão as histórias e as leituras? Os convívios com os adultos e as outras crianças? E elas não têm que ser ouvidas também? Não têm histórias do quotidiano para contar? não têm os seus problemas?Como está a nossa sociedade. Levantar cedo a criança, já ao ritmo de stress; como não há tempo para o pequeno almoço, dois iogurtes líquidos carregados de açúcar; depois despachá-la na escola; trabalhar, conviver com os amigos, e o mais tarde possível quando a escola fechar, recolher o filho e ir então para o sofá ver a telenovela até adormecer, porque não tem de se levantar cedo para trabalhar, como no meu tempo.
Onde estão as conversas em família, as brincadeiras com o filho, a leitura dum livro infantil, ao colo dos Pais, o levá-lo a passear ao Jardim Infantil, jogo das cartas, no final de uma fornalha de pão etc, onde anda essa convivência. A educação, os valores da família e sociedade devem ser sempre preservados e transmitidos, por que senão vamos ter uma sociedade decadente, doente e incapaz de sobreviver. As nossa aldeias cada vez mais desertas.