Estamos na recta final, na nossa decisão para votar ou não, num Presidente da República, altura de Portugal.
Analisando bem todos os debates e ideias de cada partido, conclui que se houve-se um Politico que conseguisse, reunir cada uma das ideias que cada Candidato, propõe era uma pequena maravilha.
Teríamos hipóteses de votar num candidato credível às ideias do Estado Português. Mas onde anda ele??? Não há....Mas cada um puxa á brasa a sua sardinha e não passamos da cepa torta.
Portugal, no seu melhor, vamos lutar a pôs esta Eleição de 23 de Janeiro.
Em que ma pessoa, não seja acusado como o Primeiro-ministro. Sabemos que em todas as profissões a pessoas, mas e boas. Mas a pessoas mas estam bem referenciadas pelas populações, pois o seu trabalho, no terreno é uma constante e uns oportunistas, como nós conhecemos.
A definição de cultura não é uma realidade pacífica. Não só varia consoante falamos em termos antropológicos ou humanísticos, como também se refere a realidades diferentes e abstractas. Vamos, ver o que é cultura para as Humanidades:
Referindo-me aos estudos e conhecimentos de um indivíduo, à condição privilegiada do Homem e da mulher!
Infelizmente, tanto uma noção como a outra podem ser levadas a extremos preconceituosos de homens evoluídos e não-evoluídos, de povos com e sem cultura. Para se afastar destas noções limitativas e negativas, a antropologia começa por estudar os costumes e tradições dos povos. No entanto, as dificuldades de definição mantêm-se. Para tentar simplificar, podemos dizer que a cultura é o conjunto de elementos que uma pessoa aprende ao longo da sua vida. Estes elementos variam desde a língua à religião, passando pela arte e pelo modo de ver o mundo - ou seja, todos os padrões de comportamento que uma pessoa aprende.
Não pensem, no entanto, que uma pessoa partilha exactamente a mesma cultura do seu vizinho até ao mais pequeno detalhe! Por exemplo, comer coiratos (pele de porco raspada depois de se queimar o pêlo) assados acompanhados de vinho tinto faz parte da cultura portuguesa, mas nem todos os portugueses comem coiratos - por causa da religião, modo de vida, gostos pessoais, etc. Por vezes estas distinções no modo de vida podem, inclusivamente, ser agrupadas em zonas: costumes "próprios da cidade" e outros "próprios do campo", por exemplo. Assim, fala-se muitas vezes de áreas culturais: zonas extensas que, à parte certos particularismos culturais, partilham alguns elementos culturais como a língua, sociedade, escrita, modos de produção, etc.
Uma das grandes dificuldades em definir o que é exactamente a cultura, advém do facto da cultura não ser algo palpável, mas sim uma ideia. Não é o que é feito, mas sim o modo como se pensa fazer - a mentalidade por detrás das nossas acções. A cultura é o produto do pensamento do Homem. Vejamos um exemplo: uma escultura não é cultura, mas sim um resultado da cultura. Se a escultura demonstrar o sofrimento causado pela Segunda Guerra Mundial, as pessoas vão sentir-se tocadas e compreender o desejo de paz transmitido pela escultura - pois faz parte da nossa cultura o sentimento de horror às atrocidades cometidas naquela guerra. No entanto, se for uma escultura (feita por alguém pertencente à cultura y) a incentivar à guerra pelo simples desejo de lutar, então as pessoas vão sentir-se ofendidas pois este é um princípio contrário à nossa cultura actual - apesar de, na cultura y, este poder ser um princípio aceite como marca de coragem. Assim, uma peça de arte, feita com uma mensagem numa cultura, pode ser entendida de modo contrário por pessoas que partilhem uma outra cultura.
Mas bom, dizem-me agora, se a cultura é tão difícil de definir e tão abstracta, como é que pode ser criada para dar credibilidade aos povos do Criador?
Para começar, é preciso não esquecer que o objectivo específico da nossa tarefa (lembrem-se, ao criar uma cultura estarão a ser antropólogos) é o Homem, o que inclui qualquer criatura racional equiparável, desde elfos a dragões, quer na sua vertente física - as formas e estruturas do corpo humano -, quer na cultural - o significado e as estruturas da vida do Homem como expressão da sua actividade mental. Ou seja, a cultura vai ser o resultado das escolhas que o Homem faz para organizar a sua vida face ao que o rodeia. Estas escolhas são feitas em termos individuais, em comunidade, consciente ou inconscientemente, estando condicionadas por três pontos fundamentais:
O Indivíduo Como é que ele se insere numa cultura?
Como é que a cultura modela a personalidade do indivíduo, enquanto ele próprio participa activamente da criação e manutenção dessa mesma cultura?
A Comunidade Pode ser olhada, no momento presente, como um todo funcional.
Pode ser olhada de um ponto de vista histórico, compreendendo a sua evolução e as causas desta.
O Ambiente Na sua faceta de Universo (inclui coisas, seres vivos, forças conhecidas e desconhecidas) como totalidade cósmica, visível e invisível, que funciona muitas vezes como símbolo divino. O Homem, atraído por esta realidade imensa e imprecisa, tenta definir as dimensões de si mesmo e do Universo, estabelecendo ou descobrindo uma relação entre os dois.
Na sua vertente ecológica (terra, vegetação, animais, etc.), em que funciona como símbolo de pesquisa, interpretação e oposição - por vezes, de oposição ao próprio Homem e sua actividade. O Homem é impelido a conquistar e dominar o ambiente para se poder sustentar, organizando, assim, o seu modo de vida de acordo com o que o rodeia.
Em termos de leis físicas e biológicas que regem o ordem e constituição do Universo, incluindo o próprio Homem na sua dualidade sexual (homem e mulher) e estrutura física (nasce, cresce, morre), por exemplo. A personalidade de cada indivíduo tem as suas fundações na própria constituição física e biológica, sendo a cultura aquela que irá modelar a personalidade de acordo com tais fundações.
Levanta-se então a dúvida: a Natureza engloba tudo? Onde é que acabam os elementos condicionadores da Natureza e começa a cultura? Não vou voltar a dizer que é difícil fazer tal distinção, e tentarei antes explicar com o exemplo da linguagem. A linguagem, ou seja, a necessidade de comunicar e a capacidade desta se processar, é uma condicionante da Natureza; a língua (o Português ou o Francês ou...) é um elemento específico da cultura. Fácil, certo?
E já que estamos a falar de facilidades, podemos perceber mais ou menos o que é cultura e o que não é tendo em conta que a cultura é o que ajuda as pessoas a identificarem-se como parte de um ou outro grupo da sociedade. Para simplificar ainda mais e ajudar a estabelecer alguns pontos de referência, pode-se falar de dois tipos de cultura:
cultura material - pois qualquer objecto pode ser visto como símbolo de uma cultura
arquitectónica;
marinheira;
agrícola
cultura teórica - que tem uma vertente mais social
religiosa;
animista;
dos pobres
Para terminar, é preciso recordar que a cultura não é um amontoado de valores, ideias e instituições que podem ser separados e atirados cada qual para a sua categoria, mas um sistema complexo de elementos coordenados e perfeitamente integrados
Sem comentários:
Enviar um comentário