No essencial do tema da actualidade, concordo nos direitos e deveres.
Não é correto andar a trabalhar uns e sustentar outros que nada fazem. Como no
que toca as reformas e pensões, pois tudo tem limites, e tetos máximos, de
ordenados todo abaixo do órgão de soberania de estado, pois só assim viveremos em
democracia.(não a reformas chorudas,da segurança social ) Os partidos políticos são organizações sociais voluntárias, com carácter
de permanência e duração razoável, que lutam pela aquisição e exercício do
poder, através de meios legais e democráticos. Para quem defende os valores da
liberdade e da democracia, estas organizações são importantes e merecedoras de
todo o crédito, desde que estejam ao serviço da felicidade Nos últimos tempos,
o povo tem vindo a demonstrar uma certa repugnância aos partidos e à actividade
política. Isto assim acontece, porque os diferentes atores políticos não
passam, muitas vezes, de simples marionetas de interesses obscuros e não
enxergam que a política tem por objectivo a felicidade humana, como atesta a
filosofia aristotélica. Aristóteles, o grande filósofo grego, entendia que a
política é uma ciência, que se desdobra naturalmente em ética e política
propriamente dita. Ambas, direccionadas à polis; a primeira
deve estar preocupada com a felicidade individual do homem e a segunda com a
felicidade colectiva. O objectivo principal das práticas políticas é a promoção
do bem-estar dos cidadãos, da edificação e conservação de uma comunidade feliz.
Todo o ato político devia estar centrado no ser humano. Esta atitude, que devia
ser uma constante por parte dos agentes políticos, é só lembrada em períodos
eleitorais. Atente-se ao que tantas vezes se verifica: políticos que fazem da
construção de um chafariz, uma festa propagandística e, com muita vaidade,
aparecem com uma foto sorridente estampada na comunicação social a saudarem o “seu”
povo. Pouco mais fazem, com um vazio total de ideias e obras, nulos na
resolução de crises, sem humildade para reconhecerem a sua incompetência e
ignorância, acoplados a uma filosofia do rebanho, cercada de acólitos e
máquinas déspotas propagadoras de guerras intestinas, esmagando e destruindo
até os seus apaniguados. Há uma lógica perversa neste asqueroso estado de
coisas: a promoção do compadrio, da incompetência, da corrupção, do desrespeito
pelos elementares princípios da felicidade do cidadão. Alguns políticos, para
além de mostrarem incapacidade para gerirem o que quer que seja, mostram-se
mais preocupados com um futuro melhor para si, para os seus filhos, enteados,
irmãos, sobrinhos, cunhados, afilhados, amigos e amigos dos amigos. Como a
estupidez política não tem limite, alguns dos políticos até tentam ser simpáticos democratas e dão explicações cretinas, impregnadas de hipocrisia e ensinadelas nos seus delírios de vaidade, afirmando, obviamente com a boca
cheia de mentiras, que os seus actos são praticados a favor da qualidade de
vida dos cidadãos e do seu bem-estar, que são praticados em prol da felicidade
de quem os elegeu. Que excelente seria, se sempre assim fosse, pois é para isso
que é eleito. É de louvar os políticos honestos e competentes, que abraçam as
causas e estão por missão na gestão dos bens públicos. A actividade política é
altamente nobre, só que a desilusão com os políticos e as políticas tem sido
mais que muita e, isso, tem levado os pensamentos dos cidadãos para alguma reminiscência
sebastianista, que não augura nada de bom para a democracia, para a liberdade e
para a felicidade dos cidadãos.
Para se colocar um fim a este status
quo que se instalou na política e nos políticos, os cidadãos precisam de parar de se queixar e agir. É preciso erguer e lutar perseverantemente para
que, aqueles que tiverem a nobre missão de governar sejam os mais competentes,
os mais honestos, os melhores entre os melhores, para assim se manter acesa a
esperança num futuro melhor e mais risonho, principalmente para os vindouros.
Assim esperamos!!!
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