Nos dias actuais e a nível das nossas convivências e participações, a sua projecção tornou-se para muitos egocêntrica com os interesses pessoais em detrimento dos alheios, e todos temos uma cota de responsabilidade para tal modelo de sociedade criada. Criámos e pactuamos e parte com uma sociedade já bem visível por cá em que o que mais vale é possuir a casa num local que seja evidente ao olhar de todos, diferente das outras, o carro que anda pelas modas dos Jet-Set do local, roupa de marca, todavia faltando-nos o essencial. Fazer uma introspecção a nós próprios e identificar-mos o que é na realidade importante para nós. O nosso ritual de vida tem de ser espontâneo e de modo algum uma exibição ou aparência teatral. Já cá na freguesia, da minha Aldeia Lugar da Relva de Monteiras, observamos cada vez mais um aumento do número de famílias com um só filho, mais divórcios, e o ensino dos valores e sacrifício deixa de ter ênfase.
Concertesa que assim sendo têm mais tempo para a profissão, para os amigos, e para gozarem, libertando-se dos irrequietos filhos. A transmissão da educação, das regras familiares e sociais, ou seja dos valores passa a ser delegada pela TV deformadora e por outros, tantas vezes desconhecidos. Não é para se admirarem, quando um dia mais tarde sofrem de surpresas e desilusões, pagando um amargo preço pela educação errada (a falta da quarta classe) prestada. A escola é fundamental, para ensinar e oferecer conhecimentos, mas num outro sentido da família, que é a única instituição que transmite os valores culturais e desportivos, que a criança futuramente irá adotar como modelo. A escola nunca será a responsável por uma educação deficiente da criança, mas sim os Pais. Consequentemente o nome de Pais compromete-os. Ser Pai é um dom natural e não um incómodo. Por isso mesmo a criança nasceu por que os Pais decidiram, e portanto têm a responsabilidade de a acompanhar sempre. A moda da Televisão e jogos de computador são a fuga e a estratégia de muitos Pais; a criança de ouvidos e olhos atentos, bem sossegadinha não incomoda. Mas onde estão as histórias e as leituras? Os convívios com os adultos e as outras crianças? E elas não têm que ser ouvidas também? Não têm histórias do quotidiano para contar? não têm os seus problemas?Como está a nossa sociedade. Levantar cedo a criança, já ao ritmo de stress; como não há tempo para o pequeno almoço, dois iogurtes líquidos carregados de açúcar; depois despachá-la na escola; trabalhar, conviver com os amigos, e o mais tarde possível quando a escola fechar, recolher o filho e ir então para o sofá ver a telenovela até adormecer, porque não tem de se levantar cedo para trabalhar, como no meu tempo.
Onde estão as conversas em família, as brincadeiras com o filho, a leitura dum livro infantil, ao colo dos Pais, o levá-lo a passear ao Jardim Infantil, jogo das cartas, no final de uma fornalha de pão etc, onde anda essa convivência. A educação, os valores da família e sociedade devem ser sempre preservados e transmitidos, por que senão vamos ter uma sociedade decadente, doente e incapaz de sobreviver. As nossa aldeias cada vez mais desertas.
Onde estão as conversas em família, as brincadeiras com o filho, a leitura dum livro infantil, ao colo dos Pais, o levá-lo a passear ao Jardim Infantil, jogo das cartas, no final de uma fornalha de pão etc, onde anda essa convivência. A educação, os valores da família e sociedade devem ser sempre preservados e transmitidos, por que senão vamos ter uma sociedade decadente, doente e incapaz de sobreviver. As nossa aldeias cada vez mais desertas.
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