2012/03/11

Extinções das freguesias

Seria irrisório da minha parte não concordar com a extinção de algumas freguesias. Onde eu não concordo e nos limites de mandatos dos executivos. Entendo sim que os executivos devem ser responsabilizados, judicialmente pelos quatro (4/6) anos de mandato. Quantas são as juntas de freguesias que gastam dinheiros públicos e não criam postos de trabalho, sendo que o interior do País tem muito que fazer, desde limpar os Rios, florestas, estradas etc. Pois ao fazerem isto eliminam os que sabem trabalhar e vão para lá os que nada sabem e nada fizeram.Apesar desta designação, o que a Proposta de Lei visa, substancialmente, é a redução do número de Freguesias.
(A ANAFRE tinha a expectativa de que a Proposta de Lei contemplasse os princípios que sempre defendeu a auscultação das populações, através da audição dos seus representantes – os Eleitos de Freguesia – e o respeito pela vontade dos cidadãos, livre e localmente de s poderem manifestar). Anafre pode ter defendido os princípios, que argumenta, mas a verdade e que quem é ouvidos são, os autarcas e não a população. Prova disto é que sendo eu voluntario e responsável por algumas associações nunca ninguém foi ouviu.
Na CONCLUSÕES DO XIII CONGRESSO, o Conselho Directivo da ANAFRE, tendo em desenvolvimento um conjunto de audiências com os Grupos Parlamentares, Partidos Políticos com representação parlamentar e Governo, decidiu promover um magno ENCONTRO NACIONAL DE FREGUESIAS.
VOZ ÀS FREGUESIAS! Sim e concordo, sempre o que terá feito?
A HORA É DE AFIRMAÇÃO! Sim e não a corrupção?
O DEBATE PERTENCE A TODOS! Sim, mas não é o que tem acontecido, uma democracia sem ideias?
A SUA FREGUESIA PRECISA DE SI: AGORA! Sempre precisou, porque só agora se lembram disso, já o que fizeram aos dinheiros que receberam, do orçamento geral do Estado, criaram empregos? (o que tem feito) para que serve muitas das freguesias, para viverem a seu belo prazer, e nós os contribuintes, PAGAMOS!
ELAS CONTAM CONSIGO! Só se lembraram disso agora? Presidentes e gestores públicos com ordenados elevadíssimos com prejuízos para o País, que agora se encontra na salvação nacional.
A ANAFRE TAMBÉM! O que fizeram durante estes 35 anos, de democracia, pelas freguesias, que andam hoje andam ao Deus dará? (será que o Ministro Manuel Relvas tem razão) Promoveram o que? Pessoas incompetentes? Só estão a dar razão ao  secretário-geral do PS onde ele diz, se vier a ser 1º ministro vai apoiar e promover a regionalização.

2012/03/01

Festa de Carnaval Lisboa /Abrantes 2012

E já que estamos a falar de facilidades, podemos perceber mais ou menos o que é cultura e o que não é tendo em conta que a cultura é o que ajuda as pessoas a identificarem-se como parte de um ou outro grupo da sociedade. associativismo é uma forma de organização da sociedade civil, na qual os cidadãos se agrupam em trono de interesses comuns com objectivos de entre ajuda e cooperação sem fins lucrativos. A definição de cultura não é uma realidade pacífica. Não só varia consoante falamos em termos antropológicos ou humanísticos, como também se refere a realidades diferentes e abstractas.Esta e outras, associação de moradores têm vindo a realizar eventos desportivos e culturais. Desde a sua criação sendo que nem sempre são bem vistas por algumas pessoas ou entidades, onde eles reconhecem o mérito mas não passam dai. Não é o que é feito, mas sim o modo como se pensa fazer - a mentalidade por detrás das nossas acções.
 Vejamos o que eles pedem uma vez mais...
 
                                                                    
Aqui também concordamos com algumas normas para a Habitação, sendo que em alguns casos devíamos ser mais arrojados. Indo ao ponto de quem estraga pagar. E quem não paga descontar nos apoios e nos Ordenados. Como é do conhecimento de V. Exas., o Regulamento do Conselho Municipal de Habitação — aprovado pela Assembleia Municipal de Lisboa e publicado no 1º suplemento ao Boletim Municipal nº 930 de 15 de Dezembro de 2011 — no nº 2 do artigo 15º, refere que a designação dos representantes das organizações de moradores, com assento neste Conselho Municipal, será feita de acordo com proposta a aprovar em reunião da Câmara Municipal, ouvidas as organizações representadas. Assim, com vista a instalar este Conselho Municipal e no seguimento do deliberado nas reuniões preparatórias dos dias 6 e 7 de Fevereiro, decorridas na Sala do Arquivo dos Paços do Conselho, e dos respectivos representantes designados, mais uma vez estamos de acordo. E daqui para a frente, que será ouvido, penso eu como no passado, as associações locais seram ignoradas…  
A definição de cultura não é uma realidade pacífica. Infelizmente, tenho uma noção como vou tentar simplificar, podemos dizer que a cultura é o conjunto de elementos que uma pessoa aprende ao longo da sua vida. Estes elementos variam desde a língua à religião, passando pela arte e pelo modo de ver ou seja, todos os padrões de comportamento que uma pessoa aprende. Não pensem, no entanto, que uma pessoa partilha exactamente a mesma cultura do seu vizinho até ao mais pequeno detalhe! Por exemplo, comer coiratos (pele de porco raspada depois de se queimar o pêlo) assados acompanhados de vinho tinto faz parte da cultura portuguesa, mas nem todos os portugueses comem coiratos - por causa da religião, modo de vida, gostos pessoais, etc.  Por vezes estas distinções no modo de vida podem, inclusivamente, ser agrupadas em zonas:costumes
"próprios da cidade" e outros "próprios do campo", por exemplo. Assim, fala-se muitas vezes de áreas culturais: zonas extensas que, à parte certos particularismos culturais, partilham alguns elementos culturais como a língua, sociedade, escrita, modos de produção, etc.  Uma das grandes dificuldades em definir o que é exactamente a cultura, advém do facto da cultura não ser algo palpável, mas sim uma ideia. Não é o que é feito, mas sim o modo como se pensa fazer - a mentalidade por detrás das nossas acções. A cultura é o produto do pensamento do Homem.  Vejamos um exemplo: uma escultura não é cultura, mas sim um resultado da cultura. Se a escultura demonstrar o sofrimento causado pela Segunda Guerra Mundial, as pessoas vão sentir-se tocadas e compreender o desejo de paz transmitido pela escultura - pois faz parte da nossa cultura o sentimento de horror às atrocidades cometidas naquela guerra. No entanto, se for uma escultura (feita por alguém pertencente à cultura  a incentivar à guerra pelo simples desejo de lutar, então as pessoas vão sentir-se ofendidas pois este é um princípio contrário à nossa cultura actual - apesar de, na cultura este poder ser um princípio aceite como marca de coragem. Assim, uma peça de arte, feita com uma mensagem numa cultura, pode ser entendida de modo contrário por pessoas que partilhem uma outra cultura. 
Mas bom, dizem-me agora, se a cultura é tão difícil de definir e tão abstracta, como é que pode ser criada para dar credibilidade aos povos do Criador? Para começar, é preciso não esquecer que o objectivo específico da nossa tarefa. Ou seja, a cultura vai ser o resultado das escolhas que o Homem faz para organizar a sua vida face ao que o rodeia.Para terminar, é preciso recordar que a cultura não é um amontoado de valores, ideias e instituições que podem ser separados e atirados cada qual para a sua categoria, mas um sistema complexo de elementos coordenados e perfeitamente integrados.